Sonetos : 

NADA ORTODOXO

 




Nunca fui poeta convencionalista, a tradição
Não uso, por saber que ela é a única razão,
Que nos leva ao erro, e falseia onde passa,
Aqui mais se parecendo com velha carcaça.

Nem nunca fui inflexível, senão co a religião,
Monstro horrendo, levando-nos à castração,
Através da retórica, usando a gente escrava
Como sequaz, a pérgula da excelsa palavra.

Poeta para mim não pode ser adepto e sim
Imune a qualquer dogma, nunca facilitando
A entrada impune, maculando o seu jardim.

Poeta é para os outros mas não dos outros,
Por isso, o seu carácter, deve ir exercitando
Pois ele difere dos demais, é como poucos.

Jorge Humberto
25/12/07





 
Autor
jorgehumberto
 
Texto
Data
Leituras
696
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.