cães que ganem no silêncio.
feridas profundas
espinhos na palma da mão
facada no coração
olhar inquiridor
marés nefastas
citando luas disformes
lábios gretados
por palavras reprimidas
peito desfigurado
fome a seu lado
e os governantes
nem sabem o que é a vida
permanecem do outro lado.
Centro do teatro afastado
na arena a luta continua
corrupção,evasão,e afins..
ana silvestre