"Minhas lembranças."
"Minhas lembranças"
Na lua que brilha da solidão
Escutei a voz do meu amor
A sinfonia de sua linda canção
Silenciou a minha grande dor.
Sua voz tão alegre e terna
Melodia que entrou na alma
Lembrança que será eterna
Momentos de paz e calma.
Seus versos são linda sintonia
Inspira meus sonhos e fantasia
Com eles sinto a luz que irradia
Iluminando e me dando alegria.
Acordes repletos de desejos
Com ritmo que me faz tremer
Sonhando sinto teus beijos
Loucuras que me faz renascer.
Na tua ausência tudo é triste
A noite é escura e de agonia
Sem você felicidade não existe
Sua canção é tudo que queria.
Careless Whisper - WHAM
A Última Canção *
..
A Última Canção *
Hoje
Eu poderia escrever(vos)
O poema mais definitivo de todos
Neste tempo de mecanismos imprecisos
Não seria belo, o verso!
Nem musical, o ritmo!
Nem criativo, o tema!
Nem original, a forma!
Nem relevante, o conteúdo!
Seria… definitivo …
Se os corpos
Assassinassem o nome
E entregassem a outras carnalidades
A assinatura
Escrevendo sangue, suor, lágrimas, sorrisos, gritos, mutismos
Transfusões nos próximos e nos longínquos
Saudações e padecimentos vertendo energias, nervografismos!
Qual é o nome que escrevem quando respiram?
LSJ, 160720140237
* a rever
Nem tudo pode ser dito por palavras
Nem tudo pode ser dito por palavras
quando os teus olhos partem
o meu coração
para dizer-te quanto me agradas
bastasse um poema
bastasse esta canção
de amor
paixão
mas o silêncio às vezes diz
melhor
aquilo que nos vai na alma
nem tudo pode ser dito por palavras
quando o sentimento é mais
que uma ilusão
para dizer-te adeus
tropeço
nas palavras
e caio à espera que me dês a mão
meu amor
meu amor
não estou a dizer nada que não soubesses
e posso dar-te tudo o que mereces.
Devo aceitar
Tão legítimas eram as verdades
Tão legítima é minha saudade
Mas não deste a mínima
Preferes ignorar,outro parecer te anima
Para que bater em ferro frio
Na cara pouco brio
Me exponho, tento entender
Mas só posso me surpreender
Devo aceitar sem ocultar
Decepções que me levam à consultar
Meu pobre coração, chega a doer
Minha alma quer percorrer
Flutuar em suave canção
Sem precisar de atenção
Não mais amor sem merecimento
Voarei livre no meu renascimento.
Nereida
Canto ao Encanto de uma Poetisa
Canto ao Encanto de uma Poetisa
Porque me encantas,
bela e doce Poetisa!
São melodias que cantas
Ou sussurros da brisa?
Enlaçam-me teus versos
como abraços de vento!
Serão cantos imersos
de saudade e lamento?
Teus olhos são estrelas
Que firmam os meus.
Quiçá, sejam as janelas
Antevendo nossos céus!
De teu olhar, desagua o pranto
em saudosas lágrimas de cristal,
Beijo-te a face, e nela sorvo o sal
ternamente, repondo-lhe o encanto!
Lisboa, 08/07/2015.
Dedicado a uma Poetisa do Luso-Poemas.
CONVITE
Você me convidou para cantar o amor.
Aceitei.
Confesso que me empolguei.
Enlouqueci.
Convidei-te para falar de poesia.
Você me olhou e sorriu.
Estremeci.
Era tanta alegria.
Tanta emoção.
Que nasceu a canção.
Acalentando o coração.
Que me fez viajar,
sem sair do lugar.
Então.
No momento em que o meu olhar,
Cruzou com o teu.
Frenesi.
O coração acelerou.
Tudo ao redor estremeceu.
Meu corpo saiu do chão.
O encanto aconteceu.
O tempo parou.
Nasceu o amor.
Poesia & canção.
QUE SEJA UMA CANÇÃO DE AMOR
Soneto dedicado à minha esposa
******************
Meu amor, não quero aprender a sofrer,
Quero-te mostrar meu coração apaixonado.
Mostrar-te todo o meu amor até morrer
Eu não quero ser um amor abandonado.
Desejando que seja longa a nossa vida
Para poder falar dos sonhos que guardei.
Quero-te para mim, mulher mais querida,
Mulher pela qual um dia me apaixonei.
Quero que o mundo saiba do nosso amor.
Quero que ele conheça as nossas loucuras
E que Lua me oiça cantar pela manhã.
Não quero que sejam canções de saudade,
Mas sim por ter a felicidade de te amar.
Que sejam canções de amor e talismã.
A. da fonseca
O meu amor por ti
O meu amor por ti
Não é de perguntas
E de respostas
Não é estado
Nem condição
Triunfo
De coisa nenhuma
Canção
Por ti
Meu amor
Incrível flor
Sem terra
Que se abre
Débil
Esperança no deserto
Mais que o eco
Sobrevive
A certezas
Costumadas
Às palavras
Ao vento
À canção
Que mais ninguém ouve.
Vida...
Onde não existe o amor
Tudo é entristecido e só,
A vida fica sem sentido
Um caminho esquecido...
A estrada é um deserto frio
Não existe luz e nem abrigo,
É como se fosse um castigo
Não existem nem amigos...
Todo dia é a mesma solidão
Nada tem magia e emoção
Não existe noite pra sonhar
Não existe sonho pra contar...
Amor é caminho iluminado
Noite de estrelas cintilantes
Canteiro de flores coloridas
Canção cheia de promessas!
Alipio Queiroz
A última canção de amor de nós dois
Você disse que jamais me deixaria,
uma mera formalidade,
uma brisa leve que passou
e seus olhos que me deixaram aqui,
totalmente só a naufragar os últimos conselhos.
Eu fico com o tempo
recolhendo esperanças soltas.
Você foi uma luz intensa que
passou sem deixar vestígios:
como o mar, como a vida,
como um momento e nada mais.
Seus beijos, seu pedido, seu tempo,
e os melhores momentos que passamos
juntos ainda estão na minha mente
como uma voz que não quer ir embora.
Se o sol aquece até derreter meu
coração aquece até te encontrar,
se a lua ampara os que sofrem
então meu coração ainda luta por ti.
É eterno o tempo, uma vastidão sem fim,
como o oceano e seus mistérios,
como as constelações e suas conquistas,
como o pássaro e seu pouso,
como a vida e o tempo. Tudo parece tão certo
mas dentro de mim ainda toca a
última canção de amor de nós dois.