♫ Minha linda melodia. ♫
Como as notas de uma canção
♫ Que revela a alma na poesia
Sinto que é dentro do meu coração
Onde compõe a mais linda melodia.
Às vezes a musica que ressoa triste
Por esta melancolia que é repleta
A saudade de um amor que partiste
Deixando o som da tristeza completa.
Há dias que canto o amor fortemente
Perdurada nas notas da minha fé
Confio na esperança plenamente
Como a força arrasadora da maré.
A voz que nutre dando vida e luz
Na pauta o caminho sempre a trilhar
Sempre será a musica que traduz
Na força que leva-me a amar.
Na harmonia o sonho que se faz
Traduzindo a mais linda sinfonia
Nenhuma tristeza será capaz
De calar minha linda melodia.♫
First Love - Utada Hikaru
A canção da minha vida
A vida é uma viagem ao som da música
Por vezes espiritual e nua
Por vezes um silêncio atordoado,
Um enigma insolúvel e também um êxtase
Aguçada por nossos desejos, imagens esculpidas
A aurora de um monte de paisagens!
Em um dos meus desenhos, como pérola de borda amarela
Meu deserto é preenchido com água de rosas.
Entre gritos, buscando o destino do amor
E a temperança desarticula loucuras
A luz do amor no sonho de areia de cristais
Com um olhar de alegria enobrecida
E por fim
A PAZ com JESUS
Rosangela Colares
Enia-Segred Garden
INSPIRAÇÃO, BEBIDA E CANÇÃO
Título: INSPIRAÇÃO, BEBIDA E CANÇÃO
MPB - Samba bossa
Autor: Letra/Melodia/Voz/Violão - ZéSilveira
https://youtu.be/qx7LgCmz4W4
São tantas razões, ando fora mim,
mas daqui eu não saio...
Deste mesmo lugar, cercado de vozes e todos os sons...
Bebida e canções, não me fazem de lobo, sempre eu soube ser cão...
Não confundo latidos, desejos,
delírios, sentires e tons...
Estar fora de mim,
é não ter a brisa-fresca, soprada do mar...
do vagueio dos sonhos, das vozes vorazes, vindos de algum lugar...
Impossível saber...
Impossível saber...
Pois me foge a razão...
Mente adormecida,
contornam as letras, ao final, redenção...
Eu apenas queria,
uma melodia, um verso emoção,
cantar junto as cigarras, rolar solto na relva e curtir o verão...
" ...quero estar fora de mim
com meu corpo liberto
dentro das madrugadas...
...com excertos do poema "Bourbon e canções" do Carlos Correa, poeta dos bons daqui,
sabidamente um roqueiro raiz, ainda assim, sem a intenção de contrariá-lo, desviei o sentido e compus um samba bossa usando alguns versos considerados ao meu olhar, musicais!
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=361108
https://m.facebook.com/story.php?story ... 292974&id=100005322645796
Nem tudo pode ser dito por palavras
Nem tudo pode ser dito por palavras
quando os teus olhos partem
o meu coração
para dizer-te quanto me agradas
bastasse um poema
bastasse esta canção
de amor
paixão
mas o silêncio às vezes diz
melhor
aquilo que nos vai na alma
nem tudo pode ser dito por palavras
quando o sentimento é mais
que uma ilusão
para dizer-te adeus
tropeço
nas palavras
e caio à espera que me dês a mão
meu amor
meu amor
não estou a dizer nada que não soubesses
e posso dar-te tudo o que mereces.
Devo aceitar
Tão legítimas eram as verdades
Tão legítima é minha saudade
Mas não deste a mínima
Preferes ignorar,outro parecer te anima
Para que bater em ferro frio
Na cara pouco brio
Me exponho, tento entender
Mas só posso me surpreender
Devo aceitar sem ocultar
Decepções que me levam à consultar
Meu pobre coração, chega a doer
Minha alma quer percorrer
Flutuar em suave canção
Sem precisar de atenção
Não mais amor sem merecimento
Voarei livre no meu renascimento.
Nereida
Canto ao Encanto de uma Poetisa
Canto ao Encanto de uma Poetisa
Porque me encantas,
bela e doce Poetisa!
São melodias que cantas
Ou sussurros da brisa?
Enlaçam-me teus versos
como abraços de vento!
Serão cantos imersos
de saudade e lamento?
Teus olhos são estrelas
Que firmam os meus.
Quiçá, sejam as janelas
Antevendo nossos céus!
De teu olhar, desagua o pranto
em saudosas lágrimas de cristal,
Beijo-te a face, e nela sorvo o sal
ternamente, repondo-lhe o encanto!
Lisboa, 08/07/2015.
Dedicado a uma Poetisa do Luso-Poemas.
A Voz do Pai - Para Onde Vai a Morte ?
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Foi há tanto tempo que os astros faleceram
que já não lembro do sol incerto
que ontem em ícones estelares, tantas vezes,
destruindo as loucuras (im)previsíveis
e eternizando o que no universo é imortal, brilhou!
- para rasgo da pele de tantos e perdidos poetas? -
desse tanto que era muito mais-do-que tudo
há um amor que sobrevive em mérito
dum lado cravejado por punhais firmes do teu sangue
mais que abastados de transbordantes do teu corpo
que foi (e eternamente será) todas as canções
do tudo ou nada que eu quero ouvir a queimar
toda a vida que me resta para te glorificar
orgulho desnecessário de quem te ama
em todos os passos titubeantes das conversas surdas e mudas com Deus
quando o céu da boca se posiciona minuto a minuto
na via-sacra do teu timbre do qual nascia a magia
dum templo respirado de borboletas
e desde que o sagrado existe
talvez mesmo antes do nascimento dos ventos
tu que te foste para nunca te ires embora
permanecerás em tudo o que há de mais belo
por ...que ...
nenhum deus dominará
o altar de luzes sopradas nas tuas preces
tal como apenas tu dominaste em absoluto
o dom abençoado do que é mais meu de teu :
- A tua voz cantando
(Entre o norte e o sul
ao centro da rosa-dos-ventos
há um coração que é direcção das tuas escolhas
e no qual se agita a questão
- para onde vai a morte quando a alma é vida ?)
Ao meu pai , um ano de saudade
Luíz Sommerville Junior , 280320142351 , A Minha Carne É Feita de Livros
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O meu amor por ti
O meu amor por ti
Não é de perguntas
E de respostas
Não é estado
Nem condição
Triunfo
De coisa nenhuma
Canção
Por ti
Meu amor
Incrível flor
Sem terra
Que se abre
Débil
Esperança no deserto
Mais que o eco
Sobrevive
A certezas
Costumadas
Às palavras
Ao vento
À canção
Que mais ninguém ouve.
Ouça o amor
Ouça o amor que sai de mim:
É um mar, um infinito,
sem futuro mas, bonito.
Ouça a canção,
o baticum da minha vida...
Talvez tudo isso seja mais real,
do que aquele carro que passa.
Pode achar graça!
A vida não pode ser
só de seriedade.
É preciso que haja riso.
E eu serei o seu palhaço
ou seu bobo da corte,
desde que você
(nem precisa aceitar)
respeite o meu amor.
A. J. Cardiais
26.03.1989
De cifra
De cifra
Dedilhando as cordas do meu coração
Descompassado, fora de ritmo.
Desafinado, treme e não bate.
Dentro do peito sufocando em sustenido
Desperta silenciosa canção
Desprendendo o corpo da alma
Devorando os sentidos dos acordes
Deixando sétima transportada em dó
Derivando as pautas sincopadas
Doce clave de sol com lágrima maior
Deslizando notas molhadas na face
Dádivas calculadas em emoções
Desfilando ares de paixões
Dardos certeiros atirados em vendavais
Debatendo o amor, vence a razão.
Deságua a sorte pelas veias
Derruba o castelo esperança
Declinando a onda sonora
Decorando seus passos na areia...
Márcio de Oliveir@
18/05/2011