NEUTRALIDADE
(Jairo Nunes Bezerra)
Sentado à frente do notebook apenas medito,
Regresso ao passado e lembrança ocupa o meu espaço...
Não sou erudito,
Mas escrevendo com ansiedade isso divago!
Vivenciando o presente na mesma posição fico,
À distância, noutra região, alguém em mim concentrado...
A sua beleza resplandecente ratifico,
Retendo-a no meu coração angustiado!
O vento mais veloz através da janela me ativa,
E saudade me cativa,
Fazendo-me escravo de anteriores afagos!
Dela revejo os mesmos cabelos negros mais oscilantes,
Superações de antes,
Invocando os meus lascivos abraços!
poema
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