eu sou omelhor poeta do luso
Eu sou o melhor poeta do luso
Desculpem lá o meu abuso
A minha fraca generosidade
Que se perde com a idade
Não é para se ofender
Sou poeta de outros cantos
Eu roo-me por não saber
Compor sonetos como tantos
De um poema faço três
E você nem reparou
Corto sílabas falo inglês
E ninguém em mim votou
A Tana que é Camargo
Faz sonetos que eu sei lá
tenho dias que choro amargo
tenho outros que lalala
A Verinha é comentadora
gosto de a ouvir falar
mas quando ela demora
perco prosa e o meu poetar
O meu amigo josetorres
Escreve por mim e por nós todos
Ele é o pinga-amores
Que dá poesia arrodos
Escrevo tudo o que vem à rede
Digo ao povo que é arte
Mas no fundo é uma sede
De enfrascar mais Sutty Shark
Não fique com inveja
Porque eu não lhe tenho nenhuma
Gosto de ler a Daniela pereira
Que me faz muita caruma
Sou uma espécie de espantalho
Quando leio uma boa prosa
Da mel carvalho nem falo
É poesia conto e garbosa
Eu cá sou o Flávio Silver
Não tenho truques na manga
O Q14 é de se ler
Por favor , isto não é tanga!
Faço quadras desajeitadas
Foi do modo que aprendi
Elogio textos do Godi
E suas rimas bem limadas
António Cambeta no oriente
Pergunta sempre por Portugal
respondo-lhe: mande vir mais um poema
daqueles de levantar moral
Rosa Maria e Raul
conheço-os pelas palavras
às vezes rijas às vezes bravas,
a eles devo o céu azul
Panta rei, Carlos ribeiro
surgiram numa caravela
Que se lixe o dinheiro
Quando leio poesia tão bela
Logo atrás vieram amora e Conceição
Com seus versos maiorais
Estas amigos, são das tais
Que merecem a minha consideração
A carolina foi das primeiras
com que eu me atrevi
a culpa não foi das bebedeiras
foi de um poema dela que bebi
Sei que vou esquecer muitos poetas
gente culta e sentimental
mas eu penso que ninguém leva a mal
que além de mim há outros patetas
Devem ser boas meninas
Ledalge e Maria verde
Por falar em tangerinas
São delas os poemas que me matam a sede
Luís F e Paloma
São duas misturas de raças
São o resultado de um soma
De poemas servidos em taças
Estas rimadas mal rimadas
Mal casadas e sem paradeiro
A ilustre Carla ribeiro
Canta o sonho às manadas
O PauloAfonso e PedraFilosofal
Vão falar de sentimentos
Tudo isto é normal
Pois eles falam com a voz de dentro
Só por sorte temos o Henrique
Que é Pedro, amor e paz
Agora damos poucos erros
Pois ele diz como se faz
À Betha Costa nunca comentei
Negligência ou egoísmo?
Eu sei, eu sei que errei
Eu me curvo ao teu lirismo!
Eu sou o melhor poeta do luso
Acredite se quiser
Só outro melhor eu acuso
Que se chama Aziul D’aire
Estou cansado vou-me embora
Vou dizer que não presto
O que disse é só um resto
Destes poetas pelo luso afora.
Outro que me esqueci
É um de tal JSL
Não há outro por aqui
tão filósofo quanto ele
O Trabis e o Valdevino
São duas figuras fatais
Escrevem tanto tanto e com tino
que às vezes penso que estou a mais
eu sou o melhor poeta do luso
aqui vim desaguar
deixei pedaços de alma sem fuso
que agora não sei voltar.
Dorothy, lalazinha, sanderscatherina
Por pouco me falhava a memória
Le tab, the angel, dos santos
São frutos de uma vitória
Outros eu vou esquecer
Não me acuse desse acto
Estou cansado, perdi o tacto
Nicolidi, Alemtagus, Paulolx,
Neofragmentação,Lloydchristmas,
Frederico rego jr, Ibernize,
Delise, Rsergio, Dorothy,
ect, etc, etc,etecetera,
me farão Renascer.
Obrigado LUSOPOEMAS
A Minha Carne É Feita De Livros
A Minha Carne É Feita De Livros
A minha carne é feita de livros...
de histórias da carochinha
vividas no vapor da boca
que no adeus da aurora
cobriam de magia
o tormento do meu travesseiro
A minha carne é feita de livros...
encaixados à força da régua e do carimbo
do "tens que aprender a lição!"
enquanto lá fora...
a saia primaveril que vestia os meus sonhos
me inundava de interjeições...
A minha carne é feita de livros...
e rogo a quem os abriu
o milagre de jamais os fechar...
Luiz Sommerville Junior, 2010
In a Madrugada Das Flores, Edição Waf-Corpos Editora.
.
palavra de poeta
as horas vão se afastando da margem
O vento muda o percurso das ondas
passa por uma jarra, fica tudo tão parecido
nas áreas claras do mapa
como cabelo, igualando os dois lados.
um fogareiro, um cobertor
pinto as unhas, com as mãos sobre a bíblia.
as coisas que eu não posso
sorrio com alma de mulher
e, com a mesma boca, desculpo te
... por ser tão bonito
quando acabas no meio da frase
não faço idéia do tempo
deixo tua falta, indicando tua presença
a palavra que me falta.
perco o lápis que ganhei... só de fazer versos pra ti
vou junto com o lápis.
as palavras me dissipam, não morro de verdade.
tomo o lugar delas (...)
Vânia Lopez
Invisíveis? Jamais!
Viva as negras, brancas e coloridas!
Espero que todas estejam de bem com a vida!
Esse poema é para as novinhas
Também para as vividas!
Mulheres, não aceitem os preconceitos,
Padrões obsoletos,
Nem que venham disfarçados em frases sutis,
Que abaixem sua autoestima.
Não para submissão, abuso, desvalorização
Seja do parceiro, da família, dos amigos
Ou seja vivida no emprego
Não importa a direção! Não!
Nariz empinado sempre
Seja magra, gorda, diferente
Olhem-se no espelho e comemorem diariamente!
Agradeçam por serem fortes, lindas e invencíveis!
Que Deus sempre esteja conosco e perdoe aqueles que não sabem o que dizem e fazem, que são os recalcados e preconceituosos, transformando-lhes as mentes, os corações e as vistas!
Amém!
Isabel Fonseca
Entre a angústia e a saudade
Entre as lagrimas e a dor
Surge a paixão como uma tempestade
Num turbilhão cheio de amor.
Os seus poemas são actos
Dignos de um grande romance
E as suas palavras são factos
Que deixam qualquer um em transe
É uma sonhadora romântica
Que ao sabor da lua cheia
Escreve de forma poética
A alma da alcateia.
Desfaz os novelos da sedução
Como um mítico ritual
Emanando uma grande emoção
Na sua escrita sensual…
José Coimbra
ENCONTRO
O teu jeito, o olhar pulcro
com que me olhas
às escondidas
respiga claro desejo
de arrancar-me da imobilidade
do retrato...
essa ousadia tua
com que teces fantasias
decididamente eu gosto.
converto a solidão da minha face
em sandice, transgressão
que extravasa
no que cala...
Para ti o meu verso cria
profusão de cores e asas
e eu invento o voo...
para mim, a emoção
de trinar no teu olhar...
Maria Lucia (Centelha Luminosa)
Para quem estranhar a minha presença no site por tempo quase integral, aviso que me encontro de férias. Trinta dias, de merecido descanso. rsrsrsr
Abraços!
Memória em saudade
Balancei a memória do tempo
respirei o aroma de outrora
época que as tranças dançavam
no alto dos laços enrolados
pelos teus dedos firmes.
Saltava livre longe dos perigos
caia nos teus braços ternos
no regaço das tuas histórias
finalizadas por beijos suaves
escorridos pela luz do teu olhar.
Podia ter medo do escuro
onde o teu brilho me aconchegava,
sujar o vestido por ti bordado
nas noites que velavas por mim.
Aprendia a crescer segura
nos teus dedos repletos de afagos,
brincava por entre o capim
jogos inventados na imaginação.
Subia às arvores na gargalhada
dos teus temidos avisos,
levava nas mãos as cores das borboletas
pintadas na utopia inocente.
Sentia a porta abrir a cada chegada...
Hoje a porta abre-se
nos vincos do tempo
que a memória eterniza
com as marcas no teu rosto cansado,
nas mãos o mesmo fervor de sempre.
Mas ainda assim,
a saudade espreita na memória,
contudo...
este é o maior amor
e a vida que me dês-te,
és a minha verdade!
Dedicado à minha mãe.
http://www.imeem.com/">
Vivaldi:" rel="nofollow">http://www.imeem.com/elfyie/music/KMh ... autumn/">Vivaldi: The Four Seasons--LAutunno [Autumn] - Vivaldi
A despedida, é o instante derradeiro...
Há um momento
Suspenso
No vazio do tempo...
Um momento
Em que a vida nos mostra
O quão frágeis somos
E o nada em que nos tornamos
Um instante
Perturbante
E errante
Ante o pressentimento
Do inevitável
O confronto
Entre a vida
E a morte!
Escapou-me algo...
Um grito mudo
Macilento
Possante
Lancinante
E sufocante!
Agiganta-se o sentimento
Perante a imponência
E a impotência
Da perda
E do tanto que era
Ficou tão pouco...
Restaram as lembranças
Que a alma guardou
É o que tenho
Um resto de nada...
Mas é o tudo
Que acho no vazio
Em que te procuro
Ainda assim
É tanto
Que tudo é pouco
Para dizer o quanto!
Não me esqueço de ti
Pai
A saudade sabe...
FELIZ ANIVERSÁRIO! "QUERIDA NINA"
Minha linda amiga NINA
Não abra mão dos seus sonhos, do que você acredita da sua alegria.
Não abra mão dos amores da sua vida, família, filhos, amigos...
da sua coragem, da sua história, das suas buscas, palavras, certezas, desejos, vontades, sorrisos e lágrimas. Não abra mão do que te completa, do que te faz sentir verdadeiro e único.
Aperte os cintos... a felicidade mora aqui dentro. Olha o mar azul se perder no horizonte.
Descobre os desenhos que a nuvem fez no céu.
Pede pro relógio passar lentamente.
Ei psiu!!! Por obséquio seja feliz, você merece.
Come chocolate sem culpa. (risos) huuumm!
Se chove forte lá fora, vê na janela corrida de pingos.
Faz plano pra um futuro, ta certo?
Dorme mesmo sem sono, e sonhe.
Fala da vida com alegria. Mesmo no meio do cansaço, do stress. É só temporário.
Ri do que não pôde compartilhar.
Ri do que já viveu . Tudo serve de experiência para viver um dia de hoje melhor e mais feliz.
“Vai por mim, melhor assim”.
Abraço bem grande com minha admiração.
Meus votos de FELIZ ANIVERSÁRIO!
Rosangela
As poetisas
Ás poetisas são encantos dos encantos
Em seus pensares puro planto
Suas poesias nos cobrem como um manto
São pureza de nossa mãe natureza
Seus olhos são é a poesia do nosso viver
Se enaltecemos com seus plantos
Divas que escrevem suas emoções
Seus escreveres são sentires não dilemas
São poesias plenas, seus poemas
Nos reluzem, luz que nos conduzem São escrito com o escrever
Resplendecem a sabedoria em seu seres
13/02/2011: martins
JOSE CARLOS RIBEIRO