Poemas, frases e mensagens sobre mãos

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares sobre mãos

As minhas mãos

 
Por vezes, as minhas mãos cedem ao impulso
de passear fora dos meus pensamentos
e, desvairadas, procuram descobrir-te a forma:
as curvas, os declives, os cumes,
como se o meu desejo fosse expulso
por tão louco anseio tornado tormento!

E elas escapam-me numa avidez
não planeada, tateando em suspiros
o teu gozo sem fingimento
numa libertinagem sem ar, nem timidez!

Arranham-te o ego, cobrem-te de luxúria…

E por fim…devolvem-te o êxtase
que andas a perder…em fúria…
num arroubo de sensações
por entender…

São elas, as minhas mãos…por ti…
a ceder…
 
As minhas mãos

HOJE...

 
HOJE...
 
HOJE...

Hoje trago nas mãos
flores frescas para oferecer.
Quem por aqui passar
leva nas suas perfume.

Saudades me embalam,
deixo-me levar na balada
da canção feita serenata
cantada pelo estudante de Coimbra!

Ai!Ai! A vida que já não fáz sentido,
desejada é a partida
e o tempo que não chega...

Hoje era um bom-dia
para se apagar o sentido
da vida que não tem fim!

Findando o dia
levo comigo a esperânça,
nas madrugadas cansadas,
das noites mal dormidas,
pensando no que já perdi!

O tempo tem o seu tempo e,
Eu também tenho o meu.
A vida também tem o
seu tempo de viver na terra brava!

Sou flor tenho vida.
terei o meu tempo de viver e
de germinar para renascer
na primavera distante...

LuisaZacarias 16-02-2015
 
HOJE...

Um rosto anónimo

 
Um rosto anónimo
 
UM ROSTO ANÓNIMO

Meu rosto, anónimo me parece.
Difícil é encará-lo de frente
Mesmo que estenda as mãos
suplicantes em prece,
meu Sol, baixa para poente.
Ainda que desespere
Traga o meu peito em luta
Meu rosto é que mais me fere
Não o quero ver, cega quero ficar,
meu coração já não me escuta,
mas não quero viver, prefiro recusar.

Uma saudade imensa me sobe ao peito
Nem sei se hei-de rir ou se chorar
Meu Deus!? Porque me fizéste deste jeito?
Se adormeço para quê acordar?

Vou consumindo inquietações
Já o tempo me vai apertando
Quero esquecer as razões
Os dias passam iguais, vão passando.
Trago na boca sempre a mesma pergunta afogada
Porquê tendo tudo não tenho nada!?
Olho o espelho e não sou eu
Sou a menina que não cresceu
Mas esta viagem está no fim!?
E ainda nem sei ao que vim.


Podem todos rir de mim
Ainda não sei ao que vim.

rosafogo
 
Um rosto anónimo

Nem tudo pode ser dito por palavras

 
Nem tudo pode ser dito por palavras
quando os teus olhos partem
o meu coração
para dizer-te quanto me agradas
bastasse um poema
bastasse esta canção

de amor
paixão
mas o silêncio às vezes diz
melhor
aquilo que nos vai na alma

nem tudo pode ser dito por palavras
quando o sentimento é mais
que uma ilusão
para dizer-te adeus

tropeço
nas palavras
e caio à espera que me dês a mão

meu amor
meu amor
não estou a dizer nada que não soubesses
e posso dar-te tudo o que mereces.
 
Nem tudo pode ser dito por palavras

quando acordei

 
quando acordei
 
quando acordei não posso dizer que encontrei o inesperado. aquela manhã, tantas vezes adiada, finalmente se revelava e nascia, contra a minha vontade, no ontem emaranhada. era como se ainda estivesses aqui, restos do teu riso continuavam presentes na cena, as tuas mãos a tocar-me, as minhas coxas entre as tuas, na mesma cama em que prometemos ficar juntos para sempre. a luz imprecisa daquela manhã não me permitia acreditar que o teu som havia cessado, restando apenas a ruidosa agonia dos espelhos a despertar-me para o indesejado, o inevitável e a vontade de não acordar. o itinerário do teu corpo era agora um teorema, a concretude definitiva da tua partida, na mesma cama em que a outro te entregaste.

Poema do livro Crônicas do Amor Impossível
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Poema do livro Crónicas do Amor Impossível
 
quando acordei

Humano , Jamais será "Demasiado Humano"

 
Humano , Jamais será "Demasiado Humano"
 
 
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Todas as noites
quando o sol morre no meu olhar
viajo na escuridão
qual poema maldito
que às cegas destrói o relógio
que o tacto não consegue desvendar
mas...
é na incerteza da hora que encontro
a solução para a grave avaria
deste meu mergulhar no tempo
que se foi e nunca foi meu
e que vem, em regresso (e)terno
no espaço que transforma os céus
em saias de nuvens
em almas d´água fresca...
agora ...
só me falta ...
naufragar !

Talvez as paternidades nunca geradas
as maternidades nunca vingadas
gerem filhos
numa lista que em biliões de tempos aguarda
o degelo
para que o conforto tropical de novos oceanos
acarinhe e alimente um novo dia
em que todos os gerados, naturalmente, sem esforço,
em comunhão, e duma vez por todas, dêem as mãos
assim ...
mãe, pai, filho em sinónimo de todos os nomes e pronomes
semelhante de :
eu, tu , ele
nós, vós , eles ...

Luíz Sommerville Junior,In Luso-Poemas: 070420142311

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A partir dum comentário que escrevi na Página da amiga Ray Nascimento
 
Humano , Jamais será "Demasiado Humano"

Venda-me

 
Venda-me
 
Venda-me
Venda-me os olhos para a luz do dia
Venda-me para que eu te veja com mãos de escutar
Venda-me com mãos que não matem
Com mãos que sufoquem
Com mãos que me agitem o desespero
Liberta-me
Desata-me o corpo e ata-me
Amarra-me aos teus pensamentos
Arrasta-me por nus momentos
De encontro às esquinas dos teus sentidos
Larga-me
No chão dos teus labirintos
Desamparadamente
E descaradamente
Atreve-te na minha carne
Consome enquanto arde
Enquanto é morna
Enquanto é sobra
Enquanto é gente
 
Venda-me

De Mãos Dadas

 
De Mãos Dadas
Nossas mãos se cruzam,
como elos inquebráveis,
unindo-nos ternamente
de paixão e de desejo.
Juntas, sentem as emoções,
inebriando os sentimentos,
fazendo pulsar os corações
e nos movem num só rumo.

Assim, enlaçados de carinho,
caminhamos, tão confiantes,
neste enamoramento eterno,
trilhas do acaso descuidado.
Sejam montes, vales, florestas,
atapetados de musgos e folhas,
nossos passos seguem ritmados
pelo pulsar de nossos corações.

De mãos dadas, ausentes de tudo,
prolongamos mil beijos amantes,
desaguamos sussurros de emoção
e ancoramos olhares cúmplices.
De mãos dadas, deambulamos sós,
no silêncio quebrado de hinos
da harmonia natural envolvente,
declamando este nosso perene amor.

Lisboa, 02/06/2015
 
De Mãos Dadas

São as mãos,são as mãos !

 
São as mãos,são as mãos !
Que fazem-me perder o tino !
Quando seu olhar entra-me no pensamento
Ficam eufóricas,desvairadas,cegam-me ao resto do mundo
Escrevem palavras que não quero,riscam-me outras que me são
Baralham-me a emoção,admoesto-as,mas em vão
No palco do poema não se vergam
Continuam,continuam,dançando a folha
Esperam a plateia,
você !
 
São as mãos,são as mãos !

Entre o desejo e o nada

 
as minhas mãos bocejam
sem remédio,
até meus olhos me mentem
mostrando fadiga,
ou será apenas tédio?
escuto a sede da minha mente
martelando incessantemente

olho-me ao espelho
com descrença,
o Mundo envelheceu
e também eu!

estou entre o desejo e o nada
talvez seja negação,
sinto a ponta da agulha gelada
caindo... no coração?!

há um rumor triste neste quarto
que é meu mundo envelhecido
o tempo corre, e eu dele me aparto
pressinto as cores escuras do Outono
chuva de folhas, como o passado
vivido...

como papoila golpeada pelo vento
assim vulnerado trago meu pensamento.

rosafogo
 
Entre o desejo e o nada

Seu corpo, me fascina.

 
Seu corpo, me fascina.
 
 
Sinto seu corpo...
Quente, arrepiado de prazer.
Teu cheiro...
O desejo aguça meu ofato.
Suas mãos...
Suaves me tocam com delicadeza,
Sua boca...
Linda com um sorriso marcante.
Seus beijos...
Gostosos, sabor de amor.
Seus abraços...
Fortes, amantes, aconchegantes.
Seu sorriso...
Largo, belo, sensual.
Seu olhar...
Sedutor, cativante embriagante.
Seu amor...
Meu prazer, meu tesão.
 
Seu corpo, me fascina.

Afago dos palatos

 
Olhos nos olhos
e o sorriso nos lábios

A pressa das mãos
se encontrarem nas costas

Um único peito
batendo descompassado

Os sentidos vibrando
- como sei que gostas -

O beijo nascendo
afagando os palatos…

Fantasias aos milhões
segurando os teus retratos

sentindo o sabor
a antigas recordações!
 
Afago dos palatos

Enquanto o tempo passa

 
Enquanto o tempo passa
 
ENQUANTO O TEMPO PASSA

Pouco a pouco a calma de dias vulgares
O sol aparece entre nuvens leves
O silêncio envolve os campos,
Banhados de raios solares breves.
Tenho minha melancolia azeda
Sentada no mesmo sítio há horas
E a tarde corre leda
Tras a noite sem estrelas, nem demoras.

Descanso as mãos, fecho olhos fatigada
O tempo passou, o silêncio desceu
E eu aqui sentada!
Dentro de mim o coração se abateu.
Fico impaciente
A satisfação se esvai
Palavras de Amor e Amizade na mente
E mais uma noite cai.

Passam as noites longas sem fim
Eu incapaz de traduzir em palavras sentimentos
Tudo na memória se reduz e a mim,
Vêem as recordações, umas felizes outras tormentos.
Deixo-me embriagar!
Com os sentimentos engolidos
Oiço um rouxinol cantar
Assim adormecem meus sentidos.

rosafogo
 
Enquanto o tempo passa

Nascem flores nas minhas mãos

 
Toco a tua pele macia.
Sinto que nascem flores
Nas minhas mãos.
São pétalas perfumadas
Com odores
Do teu corpo
Após ser inundado
Pelas ondas tresloucadas
Da minha paixão
Vadiando em ti,
Sem rumo
E sem razão.

Poema do meu 2º livro: "azul que não se sabe se é de céu ou de mar"
 
Nascem flores nas minhas mãos

AS MINHAS MÃOS

 
AS MINHAS MÃOS
 
AS MINHAS MÃOS

As minhas mãos são moinhos de vento
Que moem incertezas
Saciadas momento a momento
Por avalanches de sonhos e fraquezas.
No papel em branco baloiçam
Correndo, correndo sem destino
Às vezes lhes peço que me oiçam
No tempo partem cada vez com menos tino.

Nunca sei o que as move
Voam, voam como pássaros loucos
Numa ânsia que até me comove
Por vê-las a morrer aos poucos.

São como flecha estes meus dedos
Neles solto meus olhos de menina
E no soltar dos meus segredos
Fico assim gaiata, traquina.
Solto palavras nesta folha em branco
E a saudade me baila na memória
Abro as portas ao meu sorriso franco
E vou desfiando o terço da minha história.

Sem paragem, entre a saudade e o que me dá frio
Fica o testemunho dum longo passado
Nas veias o sangue corre ainda como rio
Chegando à foz, dum coração, com a vida reconciliado.

rosafogo
 
AS MINHAS MÃOS

“Detrás dos óculos, tanta vida... ”

 
“Detrás dos óculos, tanta vida... ”
 
“Detrás dos óculos, tanta vida... ”

Meu rosto é palco de todos os mundos...
Os lábios em batom cor de boca, esboça
um sorriso, ainda que triste...
Olhando-o através dos olhos daquela miúda
segura por tua mão...
Não consegue disfarçar a nudez desconcertante,
que da alma, traz outras versões.
Hoje seguro as tuas mãos, tentativa de trazer o ontem,
que estampa imagens que ao longe se movem,
soletram palavras quase inaudíveis,
como se escrevesse por linhas tortas.
Nos olhos uma sutileza que conheço bem,
mostrando-me novas versões de uma mesma verdade...
O exposto é o que menos incomoda.
A verdade dos olhos são os detalhes que leio.
Essa verdade sem códigos...
Da cadeira dessa varanda vê o mundo.
Teu olhar deixa minhas trilhas expostas,
me traduz, meu coração vira território aberto,
pastos verdes,e meus pesadelos abranda,
emprestando a frágil luz.
Não deveria ser o contrário?
Mas o frágil coração sabe...
Que seu olhar é remédio preciso e forte,
para curar ausências.
E suas palavras, ainda que as vezes sussurradas,
promessas de fartas colheitas.
Seguro tuas mãos...
Sentindo a força de um cavalo zaino,
cujo destino é vencer.
Nesse momento tenho a certeza de que o futuro,
mora detrás destes óculos...

"Ao meu pai."

Glória Salles
25 novembro 2008
Flórida Pt
 
“Detrás dos óculos, tanta vida... ”

regaço

 
Há um frio
árido,
esvoaçam as mãos
frias,
procurando o abandono
ao calor
desse teu regaço.
 
regaço

Toco a textura aveludada do pensamento e desço a avenida

 
O dia acorda e espreguiça-se num bocejo trémulo, as minhas mãos tocam o meu rosto, como se ao tocar-me fossem abençoar-me, e o toque das minhas mãos fosse o milagre da vida.

Faz tanto tempo que me vejo assim, como um milagre, todas as manhãs quando me olho, me levanto e comigo me encontro neste lugar de silêncio, sinto a paz que me envolve, os sons dos pássaros lá fora, são uma sinfonia aos meus ouvidos, anunciando o esplendor da natureza, enquanto o vento sacode as copas das árvores eu deixo-me ficar neste lugar mágico, aonde inspirar e respirar é como viajar e saborear os sentidos, é como beber o néctar da existência e degustar lentamente este cálice, num brinde a mim mesma em contemplação!

Toco a textura aveludada do pensamento e desço a avenida, como quem busca um caminho e toco as paredes das fachadas, como se ouvisse os sons por entre as paredes, e o bulício da cidade me convidasse a entrar e a sentar para ouvir outras vidas e outras histórias.

Em cada olhar, os meus passos dançam em sintonia com a textura das calçadas, cada passagem é uma coreografia íntima com a cidade.

As fachadas, são como as páginas de um livro urbano, revelam histórias ocultas, e eu permito-me ler por entre as linhas do concreto, absorvendo as narrativas que o tempo gravou. O bulício da cidade torna-se uma sinfonia, convidando-me a participar.

Ao sentar-me encontro outros capítulos, pessoas com histórias distintas, e em cada conversa, tecemos uma tapeçaria de experiências entrelaçadas.

Neste ritual diário, a vida desdobra-se numa poesia urbana, e eu sou a poeta, dançarina e ouvinte da minha própria história.

E escrevo como se viver fosse mais para além deste lugar, fosse mais para além da virtude de amar, e deixo-me ficar assim num vaivém a balançar o meu corpo ao ritmo desta melodia matinal que me envolve e me trás sempre cada vez mais para perto de mim.

Cada palavra é uma nota nessa sinfonia pessoal, onde a existência se revela como uma dança contínua, e eu sou a coreógrafa, moldando os passos no palco da vida.

Alice Vaz de Barros
 
Toco a textura aveludada do pensamento e desço a avenida

Nada a dizer

 
O que dizer das mãos
se os dedos inábeis
já não tecem paixões?

O que dizer do sorriso
se afogamos nos lábios
nosso último gemido?

O que dizer dos olhos
se envoltos em inevitáveis fugas
já buscam abrigo?

O que dizer dos braços
se num caloroso abraço
te entrego à vida?

Restará, talvez,
o que dizer do lindo dia
que se fez à partida.
 
Nada a dizer

Nossas Mãos

 
Nossas Mãos
by Betha Mendonça

Gêmeas das mais unidas
Munidas de mil carícias
Aquecidas se doavam
Guiavam-nos e guardavam-nos
Um ao bem estar do outro

Selavam pactos d'amores
Acenavam breves adeuses
Eram quatro grandes Deuses
No antigo Totem Sagrado
Chama do Espírito de nós dois...

Aos nossos doridos prantos
Foram doces descansos
Remansos de nossas feridas
Feito de macias fibras
Vibravam em nossos peitos
Como um só coração

Nos tristes embalos dos dias
Embargos de desmedidas horas
Auroras viraram tempestades
Vontades tomadas de medos:
Dedos se apartaram da adoração!
 
Nossas Mãos