Seu corpo, me fascina.
Sinto seu corpo...
Quente, arrepiado de prazer.
Teu cheiro...
O desejo aguça meu ofato.
Suas mãos...
Suaves me tocam com delicadeza,
Sua boca...
Linda com um sorriso marcante.
Seus beijos...
Gostosos, sabor de amor.
Seus abraços...
Fortes, amantes, aconchegantes.
Seu sorriso...
Largo, belo, sensual.
Seu olhar...
Sedutor, cativante embriagante.
Seu amor...
Meu prazer, meu tesão.
Afago dos palatos
Olhos nos olhos
e o sorriso nos lábios
A pressa das mãos
se encontrarem nas costas
Um único peito
batendo descompassado
Os sentidos vibrando
- como sei que gostas -
O beijo nascendo
afagando os palatos…
Fantasias aos milhões
segurando os teus retratos
sentindo o sabor
a antigas recordações!
Nascem flores nas minhas mãos
Toco a tua pele macia.
Sinto que nascem flores
Nas minhas mãos.
São pétalas perfumadas
Com odores
Do teu corpo
Após ser inundado
Pelas ondas tresloucadas
Da minha paixão
Vadiando em ti,
Sem rumo
E sem razão.
Poema do meu 2º livro: "azul que não se sabe se é de céu ou de mar"
quando acordei
quando acordei não posso dizer que encontrei o inesperado. aquela manhã, tantas vezes adiada, finalmente se revelava e nascia, contra a minha vontade, no ontem emaranhada. era como se ainda estivesses aqui, restos do teu riso continuavam presentes na cena, as tuas mãos a tocar-me, as minhas coxas entre as tuas, na mesma cama em que prometemos ficar juntos para sempre. a luz imprecisa daquela manhã não me permitia acreditar que o teu som havia cessado, restando apenas a ruidosa agonia dos espelhos a despertar-me para o indesejado, o inevitável e a vontade de não acordar. o itinerário do teu corpo era agora um teorema, a concretude definitiva da tua partida, na mesma cama em que a outro te entregaste.
Poema do livro Crônicas do Amor Impossível
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Poema do livro Crónicas do Amor Impossível
Um rosto anónimo
UM ROSTO ANÓNIMO
Meu rosto, anónimo me parece.
Difícil é encará-lo de frente
Mesmo que estenda as mãos
suplicantes em prece,
meu Sol, baixa para poente.
Ainda que desespere
Traga o meu peito em luta
Meu rosto é que mais me fere
Não o quero ver, cega quero ficar,
meu coração já não me escuta,
mas não quero viver, prefiro recusar.
Uma saudade imensa me sobe ao peito
Nem sei se hei-de rir ou se chorar
Meu Deus!? Porque me fizéste deste jeito?
Se adormeço para quê acordar?
Vou consumindo inquietações
Já o tempo me vai apertando
Quero esquecer as razões
Os dias passam iguais, vão passando.
Trago na boca sempre a mesma pergunta afogada
Porquê tendo tudo não tenho nada!?
Olho o espelho e não sou eu
Sou a menina que não cresceu
Mas esta viagem está no fim!?
E ainda nem sei ao que vim.
Podem todos rir de mim
Ainda não sei ao que vim.
rosafogo
“Detrás dos óculos, tanta vida... ”
“Detrás dos óculos, tanta vida... ”
Meu rosto é palco de todos os mundos...
Os lábios em batom cor de boca, esboça
um sorriso, ainda que triste...
Olhando-o através dos olhos daquela miúda
segura por tua mão...
Não consegue disfarçar a nudez desconcertante,
que da alma, traz outras versões.
Hoje seguro as tuas mãos, tentativa de trazer o ontem,
que estampa imagens que ao longe se movem,
soletram palavras quase inaudíveis,
como se escrevesse por linhas tortas.
Nos olhos uma sutileza que conheço bem,
mostrando-me novas versões de uma mesma verdade...
O exposto é o que menos incomoda.
A verdade dos olhos são os detalhes que leio.
Essa verdade sem códigos...
Da cadeira dessa varanda vê o mundo.
Teu olhar deixa minhas trilhas expostas,
me traduz, meu coração vira território aberto,
pastos verdes,e meus pesadelos abranda,
emprestando a frágil luz.
Não deveria ser o contrário?
Mas o frágil coração sabe...
Que seu olhar é remédio preciso e forte,
para curar ausências.
E suas palavras, ainda que as vezes sussurradas,
promessas de fartas colheitas.
Seguro tuas mãos...
Sentindo a força de um cavalo zaino,
cujo destino é vencer.
Nesse momento tenho a certeza de que o futuro,
mora detrás destes óculos...
"Ao meu pai."
Glória Salles
25 novembro 2008
Flórida Pt
regaço
Há um frio
árido,
esvoaçam as mãos
frias,
procurando o abandono
ao calor
desse teu regaço.
São as mãos,são as mãos !
São as mãos,são as mãos !
Que fazem-me perder o tino !
Quando seu olhar entra-me no pensamento
Ficam eufóricas,desvairadas,cegam-me ao resto do mundo
Escrevem palavras que não quero,riscam-me outras que me são
Baralham-me a emoção,admoesto-as,mas em vão
No palco do poema não se vergam
Continuam,continuam,dançando a folha
Esperam a plateia,
você !
Nossas Mãos
Nossas Mãos
by Betha Mendonça
Gêmeas das mais unidas
Munidas de mil carícias
Aquecidas se doavam
Guiavam-nos e guardavam-nos
Um ao bem estar do outro
Selavam pactos d'amores
Acenavam breves adeuses
Eram quatro grandes Deuses
No antigo Totem Sagrado
Chama do Espírito de nós dois...
Aos nossos doridos prantos
Foram doces descansos
Remansos de nossas feridas
Feito de macias fibras
Vibravam em nossos peitos
Como um só coração
Nos tristes embalos dos dias
Embargos de desmedidas horas
Auroras viraram tempestades
Vontades tomadas de medos:
Dedos se apartaram da adoração!
Ausência
Ausência
Que companhia me resta hoje?!
Solto as palavras que me dão alento
Sinto tudo ausente, já tudo me foje!
Até as recordações fogem do pensamento.
Neste dia, tudo está ausente
Resta a poesia, neste triste momento
E as batidas dum coração que sente
Só a lucidez, o mais é desaparecimento.
Neste silêncio macio vou chorando
Pelos instantes felizes que não tive
Até meus olhos desistem,me vão abandonando.
As mãos me vão tremendo extenuadas
Meu sangue flui, reflui ainda vive
Palavras frágeis,defesas sobressaltadas.
rosafogo