Os saltos elevados erguidos pelo ego inflado
do pobre gigante de aço que nadava sobre o
vermelho reflexo de narciso
enquanto Platão amava os sonhos realçados pela
sub proposta deposta do páreo
os sorrisos forçados doloridos estavam cansados
por ter sorrido tristemente refletindo a imagem
de um ser disléxico
mesmo distante do estado lendo e relendo as
entrelinhas das bulas sorteadas como brindes
pelas revistas que inspiravam o repudio e o
desespero pela nobre futileza
os passageiros escondidos por entre as pontes
postiças vislumbravam os duendes dançantes de
tristes olhos a imaginar
o museu aberto na madrugada expondo todos os
sórdidos problemas do irreal mundo paralelo
que ás três da madrugada tímpanos eram estourados
pelo som das vísceras rasgadas diante á agonia de
ansiar harmonia
O fétido efeito colateral dos sentimentos sobrepostos
pela cólera dos vilões amáveis e afáveis que desejavam
apenas que o amanha não fosse igual ao ontem nem parecido
com o hoje
diante de tudo
distante de tudo
os duendes se divertiam a bailar
thess