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Zé e João

 


Oi Zé, como vai você?
Eu vou bem, tudo bem com você?
Parece que está João, ninguém sabe o que está acontecendo dentro da gente.
É Zé, a gente morre e nem percebe direito o processo da doença que nos vencem sem nenhuma chance para sobreviver.
Hoje sadio, amanhã pimba! Está morto. A doença não perdoa, mata.
É a vida João, esta natureza complicada. Existe um universo infinito, onde caberia todas as gerações de vidas dentro dele e as nossas vidas são finitas. Isso fica difícil de entender.
E o que causa a nossa morte Zé!
Um bocado de micróbios malditos, só existe micróbios que matam.
Não poderia ter micróbios que mantivesse a vida, que impedissem o sujeito morrer?
Essa natureza parece ser sádica ou burra.
Pense bem Zé, se a gente não morresse como seria bom.
Mesmo se quiséssemos morrer não morreríamos, não seria bom pra todos, e se quiséssemos matar, não mataríamos por que o outro não morreria.
Taí o X do problema João. Pra que acumular riqueza se não precisasse mais de comer de se curar, pois ninguém ficaria doente, pra que gastar com transporte rápido, se teríamos o muito tempo pra gastar na viagem.
Zé e se ninguém morre-se as casas não teriam portas nem janelas.

Chicão de Bodocongó
Campina Grande, 12 de junho de2016
Às 12h10min


Chicão de Bodocongó foi a melhor maneira de homenagear o bairro que moro a trinta anos na cidade de Campina Grande ( Bodocongó ), Paraíba. O meu nome é Francisco de Assis que é acompanhado pelo sobrenome Cunha Metri e faz pouco dias que venho publican...

 
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