Poemas -> Amor : 

SEDE

 
Beija-me,
Pois tenho sede nesse deserto inóspito
E o sol me abrasa os sentidos.
Dá-me teus beijos, pois preciso
Conter meus desejos incontidos.

Mata-me a sede, mata-me a sede,
Pois de mim espero não mais que nada,
Enquanto durar a conquista malograda,
Enquanto não me prender em tua rede.

Queira-me,
Porque rota e parca é minha vida
E há muito caminhar não faz sentido.
Queira-me, pois sem ti a esperança é perdida
E o rio dos meus sonhos, interrompido.


Frederico Salvo.


Direitos efetivos sobre a obra.
http://pistasdemimmesmo.blogspot.com/

 
Autor
FredericoSalvo
 
Texto
Data
Leituras
761
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 06/04/2008 13:28  Atualizado: 06/04/2008 13:28
 Re: SEDE
Acostumado a ler teus formosos sonetos, vejo que a qualidade estética prossegue ativa e profíqua nessas deliciosas três quadras em que a sensualidade do eu-poético ficou exposta. Um abraço. Godi.