Poemas, frases e mensagens de Koka-Delirante

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Koka-Delirante

Sinto-te, aqui!

 
Quando venho aqui,
sinto tua presença...
sinto meus delírios,
misturando-se aos teus!
Percebo,
que buscas,
as sílabas quentes,
de paixão,
de amor,
de saudade,
de vontade,
de nós dois...
Sinto-te, aqui!
Percebo teu movimento,
quando viras estas páginas,
em busca do calor,
da paixão,
do amor,
da saudade,
da vontade,
de nós dois...
Apenas sinto-te,
aqui, meu amado!
 
Sinto-te, aqui!

Querendo esquecer-te.

 
Caminhei muito,
pensando em perder-te no caminho.
Tomei banho de alecrim,
para limpar a aura.
Comprei um galho de azevim,
para manter a calma.
Bebi energético,
pensando que o excesso de glicose,
te expulsaria das minhas veias,
mas não,
percebi que te abrigastes em minh'alma.
Andei pelas gondolas do supermercado,
lendo rótulos e informações incoerentes
ou irrelevantes,
para limpar a mente,
mas não,
a imagem continuava lá - irretocável.
Fiquei horas a fio a olhar o rio,
acompanhando o movimento
de uma partícula e,
quando menos eu queria
lá estava teu rosto...
Por fim, desisti!
Vou tomar um vinho,
e pedir aos Deuses,
que me façam esquecer de ti!
 
Querendo esquecer-te.

Brinde!

 
Nunca,
nem antes,
nem agora,
nem depois.

Nunca alguém,
te amou assim,
com tanta ternura,
com tanta serenidade,
com tanta loucura
e tanto.

Não posso amar-te mais,
nem menos.
É esta a medida!
Nem me sabia capaz,
de amar desse jeito,
desse tamanho.

Nem pensava,
que pudesse existir
igual amor,
a este que te dou...
Brindemos a ele:
já é infinito.
Que seja, pois,
imortal....
 
Brinde!

Saudade de nós!

 
Já perdi a noção do tempo,

deste que partistes

fugindo de mim e,

e apenas relembro dos versos doídos:

"Quero que saibas

Que sem ti não há lua,

Nem as árvores crescem,

Ou as mãos amanhecem

Entre as sombras da rua."

Já perdi a noção do tempo,

e nem sei como é a lua,

desde que partistes,

fugindo de mim.

Já perdi a noção de tempo,

já nem sei escrever e,

meus olhos cansados,

perderam a luz,

que colhiam dos teus.

Já perdi a noção do tempo,

já não sei de carícias,

já não sei de você e,

minhas mãos agora vazias,

perderam a memória

do toque ansioso

quando perto de ti.

"Quero que saibas

Que sem ti não há lua,

Nem as árvores crescem,

Ou as mãos amanhecem

Entre as sombras da rua."
E que a dor e o silêncio,

são tudo o que tenho,

nas noites silentes e

ausentes de ti.

Não posso deixar,

de dizer-te o vazio,

que deixastes aqui.

Não posso deixar,

de dizer-te do frio,

assim longe de ti.
 
Saudade de nós!

Só assim, saberias do meu amor!

 
Se eu escrevesse
dias e noites, sem parar,
não conseguiria dizer-te,
do meu amor!
Se eu escrevesse
em todas as línguas,
ainda assim,
não conseguiria dizer-te,
do meu amor!
Mas se por um momento,
apenas por um momento,
te entregasses a mim,
como desejo,
todas as palavras e versos,
seriam desnecessários,
e então, saberias
do meu amor!
 
Só assim, saberias do meu amor!

A VOLTA.

 
Emergi do fundo
de mim mesma e,
na escalada, perdi sonhos,
ilusões, anseios.
Deixei pedaços de alma
enganchados
nas dobras do tempo.
Feri as mãos,
tentando aprisionar amores.
Extraviei sorrisos e lágrimas,
que não sorri, nem chorei.
Curti injustiças e mágoas,
que sulcaram meu corpo.
Ouvi vozes gritantes
que, insatisfeitas,
morreram no vazio.
Desfaleci mil vezes,
sob os açoites
da incompreensão.
Sofri.
Meio morri.
Mas voltei e
trago ileso,
o coração.
 
A VOLTA.

Será você o meu amor?

 
Considero-me em busca,
procuro alguma alegria,
paz, entendimento...
Procuro alguém,
que corresponda a meus desejos,
conhecidos e ocultos,
evidentes ou efervescentes...
que satisfaça minha sede,
de amor, de dignidade,
e que vivamos dedicados,
a este sentimento.
Procuro alguém,
que seja grande em gestos e atitudes,
que seja nobre, franco, inteligente,
com quem eu possa compartilhar,
vários momentos.
Que saiba entregar-se sem ressalvas e,
receber da mesma forma...
Que corresponda, aos mais
secretos anseios de meu coração,
e que eu sintonize também com
seus desejos...
Sei que estás perto de mim,
e quando falo de perto,
não refiro-me à distância,
e sim à almas, que se encontram...
Nossas almas já comungam juntas,
eu sei, divagam em noites enluaradas,
em sonhos latentes e nos mais loucos
devaneios...
Nosso encontro é próximo,
é premente, e
quando encontrá-lo,
jamais permitirei,
que te afastes de mim,
meu querido e esperado amor!
Será você o meu amor?
 
Será você o meu amor?

Sobre meu nascimento e minha morte.

 
Não sei quando nasci,
nem o pressinto,
e nada pode assegurar-me,
quando se concretizou
meu nascimento.
Cada dia é nascer um pouco,
e outro pouco morrer, é cada dia;
quando partimos ou quando voltamos,
nascemos e morremos, que ironia!
Nascemos ao termos novas vivências,
morremos ao sofrer uma injustiça,
e crescemos às custas da inclemência,
do sofrer a cada dia com as notícias.
Nada pode dizer-me quando nasci,
se com o primeiro pranto,
o primeiro golpe;
nasci ao sair do ventre de minha mãe,
e nasci ao me sentir mulher;
porém, tenho mil mortes;
que vivo a cada dia,
ao ver a injustiça em tantas coisas.
Enfim, quem sabe,
meu nascimento e minha lápide,
sejam a mesma coisa...
 
Sobre meu nascimento e minha morte.

Como chamar-te para mim?

 
Sabes,
não sei mais,
como chamar-te para mim?
Se adiantasse...
iria gritar,
chorar,
derrubar um livro,
no teu caminho (mas,sabes,
não gosto de lugar comum)!
Quem sabe, uma pluma
sobre você,
como uma carícia...
Se adiantasse...
iria sorrir,
chorar,
derrubar uma lágrima,
na tua pele,
ou um beijo
na tua face,
feito criança...
 
Como chamar-te para mim?

Como dizer adeus!

 
Cala-te!
Não digas nada,
para que,
romper este silêncio?
Para que,
quebrar este momento?
Vá, sem dizer nada,
e eu seguirei sonhando,
que talvez voltes amanhã,
e sonharei com teus beijos,
quando acariciar meu travesseiro,
meu travesseiro, que foi tão teu,
meu travesseiro, que já não é nada.
Cala-te!
Não digas adeus,
de qualquer forma irás,
para meu bem ou para meu mal;
porém, somente sabe Deus,
o quanto haverei de chorar;
o quanto haverei de buscar;
por mais que já não te encontre;
por favor, tenho-te presente
mesmo que te vás,
porém não,
não digas nada...
Por favor, cala-te!
 
Como dizer adeus!

A distância não é como na matemática!

 
A distância não é como na matemática
que necessita de fórmulas e cálculos
para resolvê-la.
A distância é um pouco de tudo,
meio indefinida,
é um pedaço que carrego de ti em mim,
é tudo o que impede alguém de ser feliz!
Ela é um desejo de saudade,
uma esperança bem pequenina.
A distância é como um muro,
que separa o amor e a amizade,
o amor e o silêncio.
Distância são lembranças
mal lembradas do passado.
É um acúmulo de cartas, que ao ler
tu choras ou ris,
de poesias, de fotografias.
É a mercê do final.`
É tudo o que você sente agora,
e não pode me falar,
Aquilo que sentes desejo de dizer-me
e não consegue.
É o desejo que eu sinto de tocar teu rosto,
beijar tuas mãos,
mas não alcanço você,
estás longe,
te aliastes à distância!
 
A distância não é como na matemática!

Ah! Se eu soubesse escrever uma poesia!

 
Ah! Se eu soubesse escrever uma poesia,
Eu a colocaria em todos os lugares,
pelos quais você costuma passar,
para que você soubesse:
- da felicidade que sinto quando estamos juntos;
- da saudade que sinto quando não estou contigo;
- da vontade que tenho de ter você!

Ah! Se eu soubesse escrever uma poesia,
Eu a colocaria em todos os lugares,
pelos quais você costuma passar,
para que você soubesse:
- das carícias que não fiz, mas que sonho em fazê-las;
- dos beijos sonhados, que ainda hão de acontecer;
- das juras de amor que ainda não trocamos!

Ah! Se eu soubesse escrever uma poesia,
Eu a colocaria em todos os lugares,
pelos quais você costuma passar,
para que você soubesse:
- que talvez ela não fosse a mais perfeita;
- que talvez ela não fosse a mais correta;
- mas com certeza, ela seria a mais bonita:
porque te falaria do meu amor!

Ah! Como eu queria saber escrever uma poesia,
Para colocá-la em todos os lugares,
pelos quais você costuma passar,
pois só assim você saberia:
- que em 20...., você foi minha melhor poesia!
 
Ah! Se eu soubesse escrever uma poesia!

Amem ou não: mas que seja assim como eu sou!

 
Por favor,não me digam:
- por qual caminho devo seguir;
- em qual esquina devo parar;
- a quem eu devo amar, para ser feliz;
- o que eu devo estudar, para ser próspera;
- que profissão escolher, para ter "futuro";
- que comportamento devo ter, em cada ocasião: pois sou o que sou e não "o que querem"!

Sou assim!
Amanhã, pensarei no caminho a seguir;
- em qual esquina devo parar;
- a quem devo amar, se eu o encontrar;
- o que estudar, e se devo estudar;
- onde trabalhar e,
como me comportar.

Por favor, não me peguem pelo braço,
tentando me conduzir!
Eu não gosto, que me conduzam.
Esta atitude, não me favorece em nada,
pelo contrário, me deixa perdida,
só e sem amor...
Porque me querem assim?
Fútil,comum e tributável?
Será que isto é realmente,
necessário para ser feliz?

Por favor, deixem eu construir meu rumo,
com meus passos!
E, se realmente, querem me ajudar:
me amem ou não, mas que seja assim como sou;
pois é assim que eu sou feliz!
 
Amem ou não:  mas que seja assim como eu sou!

Para meu Pai!

 
Como eu queria
ligar-te hoje,
para desejar-te:
um Feliz Dia dos Pais!
Fazem cinco anos,
que esta data para mim,
perdeu o sentido e,
penso em quantas vezes,
não disse o quanto te amava,
o quanto te admirava,
o quanto eras importante para mim!
Penso,
em quanto tempo levei,
para aceitar
tua ausência...
Para assimilar
que já não era a criança,
que corria para teu abraço quando:
- "as coisas davam errado";
- quando sentia solidão;
- quando perdia o chão...
E, na tua simplicidade,
entendias tudo isso,
sem que nenhuma palavra fosse dita!
Fostes um sábio,
quando no silêncio, muitas vezes,
me dava o melhor conselho!
Foste o Pai,
no sentido mais pleno,
que alguém poderia ter!
Senti o momento da tua partida,
mesmo estando longe,
mas não a aceitei...
Não derramei uma lágrima,
na despedida derradeira;
pois se eu chorasse,
estaria admitindo a perda...
e eu não queria nenhuma despedida!
Revoltei-me!
Queria-te eterno,
afinal, eras meu Pai!
Queria ter vivido mais tempo,
contando com tua presença,
com teu alento,
com a palavra silenciosa,
que respeitava a dor,
com teu jeito puro,
que amava muito,
sem pedir em troca!
 
Para meu Pai!

Amor!

 
Na rua,
a chuva persiste,
e canta,
e dança,
e chora,
saudades do sol.
No peito,
o pranto,
o canto,
o riso.
Na lama,
anseios,
desejos,
de sonhos
felizes,
contigo...
De fato,
percebo
ausências,
recados,
mensagens,
nas rosas
vermelhas,
que falam
de amor...
 
Amor!

Além do tempo e do espaço!

 
Tudo fica fora
deste momento;
a noite, os ruídos,
também os silêncios;
tudo está além,
muito além do teu corpo
e de meu corpo,
nada tem valor
neste momento.
Nada me limita,
nem tempo,
nem espaço,
e me desvelo
em ternura
e desejo.
Tudo fica fora
deste universo,
e uma paixão
sem recato,
corre dentro de mim.
Aqui,
para o tempo,
no momento
em que me aproximo,
de tua boca
e que te beijo!
 
Além do tempo e do espaço!

A meu amor de além mar...

 
Ambicionei, no primeiro momento,
levar a mão até teu cabelo,
buscando a linha que contorna teu rosto,
iniciando em um ponto mais sensível:
na raiz de tuas emoções ou teus sentidos,
onde eu sentisse que tua entrega era total!

Daí, então, eu ousaria descer ao primeiro botão e,
o abriria e,
trocaria as mãos pelos lábios
que ávidos tocariam tua pele,
percorrendo novamente o caminho,
antes traçado por minhas mãos.

Depois, aconchegaria meu corpo ao teu,
até que os dois vibrassem em uníssono,
em compasso perfeito,
como na dança em que se acompanha,
o ritmo da música!

E, a música que embalaria este momento,
seria aquela que te falaria
do desejo imenso que sinto por ti e,
não me perguntes como,
e nem porquê, pois isto:
- nem mesmo minha Matemática,
consegue mensurar;
- nem toda a poesia consegue expressar;
- nem todas as carícias que sonho te dar,
seriam suficientes para explicar:
o que sinto;
o que quero;
ou o que faria;
se por um momento,
apenas por um momento,
te entregasses a mim,
como desejo!
 
A meu amor de além mar...

Despertar!

 
Ao despertar, amor,
me desespero;
lastimo não poder
fazê-lo com teus beijos.
Abro as janelas,
chega teu perfume e,
tua lembrança
olho a cama vazia.
Distribuo uns beijos
sobre tua fotografia;
recito teu nome,
ouço tua voz e
vejo teu sorriso feliz,
ao me desejar bom dia.
Porque terminar
com este sonho?
Dou meia volta e
sigo sonhando.
 
Despertar!

Medo!

 
Não sei como dizer-te
o que sinto,
se não posso explicar,
nem a mim mesma;
porém devo fazê-lo,
pois já é tempo
de confessar-te meu medo
a estar contigo.
Medo de prender-te
e temor a estar presa,
compartilhando
de projetos diferentes;
talvez engano,
pensando estar apaixonada,
prometendo-te
um futuro displicente.
Temor a estar contigo,
de outro modo,
que vá mais além
do que amizade;
quero ser livre,
e temo, sobretudo,
fazer-te prisioneiro
de minha liberdade,
esta é a verdade.
Não quero criar-te
desconcertos,
nem prometer-te
futuro tão incerto,
como incerta é
minha realidade;
pois hoje estou aqui,
porém até há pouco
não estava,
e ao acordares,
nunca saberás
se voltei neste momento,
ou se por acaso,
estou a ponto de partir...
 
Medo!

Auto-definição!

 
Possessiva e ciumenta, sou de falar tudo o que penso. Viver para mim, é ter paixões arrebatadoras, que tiram o fôlego do peito e os pés do chão, que podem durar para sempre ou "que sejam infinitas enquanto durem", como diria Vinícius de Moraes; mas, sempre que me apaixono tenho a certeza de que encontrei o homem da minha vida (aquele, com quem toda mulher sonha, viver feliz e para sempre!). Insisto em acreditar que posso mudar o mundo e que o principal objetivo de estarmos aqui, é perseguir, perseguir e perseguir a felicidade e que o resto, todo o resto, são conceitos baseados em uma moral hipócrita, que nos foram impostos.
Só ando em cima de um salto alto. Molho os lábios com "gloss" de morango ou menta e uso colônia de lavanda antes de dormir. Meu cartão de crédito não é meu psicólogo. Sinto saudades, como todo mundo e resolvo: com um poema, se for do meu amor; com um telefonema, se for de um familiar ou de um amigo.
Troco sozinha a resistência do chuveiro e resolvo outros problemas desta ordem, em casa. Sei fazer planilhas orçamentárias, checar o extrato da conta corrente e tenho consciência de que isso e nada é a mesma coisa.
Se for de vinho, prefiro tinto seco, ou até um branco seco depende da companhia e do acompanhamento, óbvio.
Para seduzir-me, um bom vinho, uma boa conversa, seja provocante e com beijos incessantes.
Compro briga com tudo que contrarie, aquilo que eu ache ser meu direito ou de outros a quem represento (não entro em brigas que não me dizem respeito), desço do salto: mas nunca perco a elegância ("Pero sin perder la ternura", a la Guevara - afinal sou uma mulher e, quando quero, extremamente feminina).
Quando defendo algo ou um ideal, falo tudo o que penso sem dar a mínima se existe no recinto, alguma autoridade presente, sendo ela ou não envolvida no assunto. Até prefiro que seja, pois não sou do tipo que manda recados, pois geralmente chegam distorcidos.
Sou romântica, dinâmica e explosiva (quando alguém mexe com aquilo que acredito: o que costumo chamar de minhas bandeiras) e, só falo com propriedade.
Diante da "burrice" me calo, ainda mais agora, que descobri que existe um antídoto para ela (então, aguardo até que a pessoa o tome).
Eis aqui uma mulher bem resolvida, que acredita que amar sempre vale a pena e que vive qualquer sentimento com toda a intensidade de uma legítima Leonina.

P.S: Acho que preciso rever alguns destes conceitos. Esta autodefinição, foi escrita já há algum tempo!
 
Auto-definição!

[B] O Amor é um grande laço! [/ B]