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Poemas, frases e mensagens sobre sentir

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares sobre sentir

Respiras-me

 
Respiras-me
Saboreando momentos
Feitos de sorrisos
Metamorfoseados em ar

Na intuição do sentir…

Com os sentidos a divagar
Vens até mim
Sem saberes
Se me vais encontrar

E, mesmo assim,
Partes sem rumo certo.
Só para me ver sorrir…

Abençoado respirar
Que me faz não saber
Para onde ir…
 
Respiras-me

Eu é que sinto

 
 
Não sei ao certo,
O que pensar,
O que falar,
Tudo é incerto,
Em dias assim só apetece rimar,
E todos os dias são assim
que apetece amar.
.
Eu só tenho a certeza de ter uma vida,
Embebedada de gente metida;
Eu é que sinto, eu é que sinto,
Eu é que sinto, eu é que sinto
o sabor da minha vida.
.
Se tiver mais vidas para além de uma, bem,
serão minhas como a existência permitir,
Como as fases do meu sentir,
Sou eu que as sinto e mais ninguém!
.
Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R
 
 Eu é que sinto

Tempo perdido

 
Tempo perdido

Na paz contemplo as estrelas
De uma noite fechada, opaca
Mergulho na escuridão dos lamentos
Que sinto sem pensar
Que penso sem sentir

Murmuro que o dia virá
Em fios de luz e calor
E o tecto desaba sobre mim
Num peso de tortura e silêncio
Que não domino…

Tristes fios de tinta pensantes
Que se escapam assim
Neste rumo sem sentido
Neste tempo perdido

Como custa a escapar-se, o tempo
Como custa viver em silêncio
Como custa o fardo imenso
De não soltar a voz deste sentimento

Callisto
 
Tempo perdido

Viva os poetas e Viva as poesias

 
Viva os poetas, viva as poesias

Que trazem alegrias e fantasias

Em cada verso com suas rimas

Pode uma lágrima na face rolar

Ou um sorriso meramente brotar

Uma saudade no peito calar

São sentimentos de poetas

Não escondem, escrevem

Porque dentro deles tem

Almas que vivem e sonham

A poesia no compasso do coração

No pensamento seus enfeites

Nas mãos a destreza da composição

Que vibra a cada palavra escrita

Colorindo as folhas com emoção

Fazendo pulsar muitos corações

Com suas composições
 
Viva os poetas e Viva as poesias

Horizonte de mim

 
Sinto-te do outro lado
Das minhas palavras
Divagando sentidos
De odor sonhado
Com olhos transparentes
De quem lê a alma
De um ser imaginado.

Sinto-te no horizonte de mim
Onde o céu e a planície se unem
Numa linha não desenhada
E que não pode ter fim
Porque o começo é instante
Que não conheço
No acaso da coincidência
Que não existe na ciência
Do sentir.
 
Horizonte de mim

XVII - Fase da Lua

 
Será pura a minha loucura
Será apenas minha a palavra
Que toca a minha volúpia
Que de desejo em fervor me agarra!

Será sempre minha, nunca tua
A minha única desmazelada forma de ser
Que tendo tantas fases quanto a Lua
Nem a mim me sei conhecer!

Serei chapéu no alto dos pés
Posto silencioso na rua agitada
Serei diferente daquilo que és:
Se fores tudo eu serei nada!

Não serei Deus, nem cruzada
Nem Diabo, nem alma mutilada
Não serei o que pensas que eu sou
Nem mesmo serei aquilo que dou!

Serei sim mudança inconstante
Mudo aqui e mudo mais adiante!
E não, não me procurem se não me mostrar!
Se não me mostrar visto não me quero

E resultado nenhum terá procurar.
Que então em cada palavra exagero
E torno a tornar a desaparecer
Vulto envolto em não querer!

Não serei mais do que me veja
Serei saliva da boca que não me beija!
Serei procurar o meu querer disperso
Que te asseguro de ti ser inverso!

Serei barco nas ondas do teu corpo!
Serei mar nas tuas curvas de enxurrada!
Serei no teu ouvido sopro
E na tua mão alma agarrada!

Serei na tua boca desfeito!
Serei no teu ritmo comovido!
Serei de ti menos eleito
Que qualquer outro já visto!

Mas depois de ti não serei nada mais!
Mudarei novamente na minha fase de Lua!
Não serei pois duas pessoas iguais!
A face que deixo integra-se tua!

Visitem o meu blog: www.umpoema-umdia.blogspot.com
 
XVII - Fase da Lua

Aprender...

 
"Só aprendemos a nadar
Quando sentimo-nos afogar.
Deixamos-nos levar pelas correntes
Rápidas... Turbulentas...
Quando lentamente podemos
Esperar por marés calmas."
 
Aprender...

Transeunte do mundo

 
Vôo ao meu céu
abraço espaço
vivo a vida em véu
escasso laço
que me planta à realidade
que me encanta, sem saciedade.

viver é tão vão
e vil é o sentido

Tantos rostos à contra-mão
presos em cada umbigo
assim, planadores
ao ar das dores e do desasossego.

Somos todos apenas atores
neste mundo de amor e medo.

Mas ainda insisto em viver
ainda sinto que morrer é cedo.
 
Transeunte do mundo

LUZ DO AMOR

 
LUZ DO AMOR
 
Luz que alumia os caminhos da vida
Inspirada no coração
Realizada com a razão
Causando na vida união
É a luz do amor tão querida

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LUZ DO AMOR

UM SENTIR DOÍDO

 
UM SENTIR DOÍDO
 
"Muitas vezes o nosso sentir é como
um oceano em revolta
Em ondas que vem e voltam
sem nada deixar
Somente um doce lamento
a borbulhar"

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UM SENTIR DOÍDO

QUERO SENTIR TEU SABOR

 
QUERO SENTIR TEU SABOR
 
“O sentir fica aguçado quando se ama
Tudo tem sabor... Sabor de amor”

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QUERO SENTIR TEU SABOR

Ver, sentir, saber, dissolver

 
As pessoas me dizem: Se houvessem "vidas passadas" teríamos de lembrar. Então, estariam prontos a enfrentar os sentimentos que tais lembranças trariam? A maioria não consegue lidar nem com os sentimentos atuais, dirá os de outras vidas.
Eu quando estou profundamente conectado com Deus veem lembranças. É assim: Tenho sonhos reais de pessoas que amo profundamente, pai, mãe, filhos, amigos e amores. O sentimento é tão forte, que ao acordar levo cerca de três a quatro horas para que se dissolva completamente. Detalhe, tais pessoas só existem ali naquela vida acessada e esse processo se repete todas as vezes que meu contato com Deus é estável, e, sempre com novas pessoas em outras vidas. As pessoas não se repetem, como se amasse infinitas pessoas e já tivesse vivido infinitas vidas. Desta forma pergunto, seu emocional suporta tal vivência ou é uma graça não lembrar?
 
Ver, sentir, saber, dissolver

O meu sentir

 
 O meu sentir
 
O meu sentir
Sentimentos meus
Que abastece meu eu
E não me deixa fingir.

Agarrados ao peito
Aninhados como um pássaro
Quer voar, mas permanece avaro
Machuca não tem jeito.

Sei que sou tristonho
Ha motivos que não digo
Em meio as lágrimas sigo
Fingindo um ser risonho.

O meu sentir
Que é meu somente
Em minha alma latente
Não falo, para não mentir.

Nereida
https://novanereide.blogspot.com
 
 O meu sentir

AUTORES DO AMOR

 
AUTORES DO AMOR
 
“Para ser autor do amor é preciso acreditar
que ele aconteça quando menos se espera
enfeitando a vida em sua plenitude”

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AUTORES DO AMOR

Sentir cansa

 
Cada vez sinto menos
Tanto menos
Quanto mais
Penso
Cada vez penso mais
Tanto mais
Quanto menos
Sinto
Sentir cansa
Sentir muito cansa
Imenso
E para aliviar
Penso
Sem descanso.
 
Sentir cansa

Nos passos da morte

 
Recolho-me na concha vazia da alma
E isolo-me neste mar de palavras
Ingratas e impuras,
Inquieta, amedrontada…
(Como se me pudesses descobrir aqui).

Tapo-me com o manto negro
Da escuridão agreste
E sigo secretamente
Os passos da morte…
(Como se te importasse onde vou).

Invisível a teus olhos
Recebo rosas falsamente perfumadas
De vida e de mar,
Com espinhos cruéis que me ferem…
(Como se me sentisses).
 
Nos passos da morte

Esculpo esta forma de querer

 
Esculpo nas minhas mãos
esta forma de te querer

Nos meus lábios o aveludado
dos sabores primaveris
e dos aromas florais
que perfuma a minha alma ímpia

Nos meus olhos o verde
das folhas secas
que deslizam
arrancadas
suavemente pelo vento
num presságio outonal

Nos meus braços…ah nos meus braços
o aconchego da paz
numa energia estonteante
deste viver cósmico
na simplicidade de existir

No meu corpo escaldante
o toque salpicado da macieza refrescante
que acaricia os poros da minha pele
na sofreguidão infinda de te sentir

Escrito a 02/06/09
 
Esculpo esta forma de querer

Calei as madrugadas

 
Calei as madrugadas
Que me chamavam
Em gritos de notas desafinadas
E com pérolas geladas
Atiradas no meu peito
Sem dó.

Pus fim às suas garras
Que me tiravam do sonho
Para prenderem as minhas lágrimas
Em pesadelos de fortes amarras
Em labirintos sem caminhos
Para ir ao teu encontro.

Lutei,
Lutei
E lutei
Contra as noites
E contra mim.

Tão cansada fiquei
De lutas sem fim
Que adormeci
No dia
Que era destinado
Para ti.

Ao acordar
Sozinha
Nem sequer vi
Quantas foram
As folhas de calendário
Que tombaram secas
Marcando os dias
Desde que te perdi.

O milagre tinha acontecido!

Já me tinha esquecido
Do tanto que por ti
Senti…
 
Calei as madrugadas

Feição à existência

 
Andei a cambalear pelas ruas estreitas,
Choquei com uma parede quase desfeita,
Muito pequena e mal feita
Em que caiam bocados de paixão,
Viam-se os restos de revoltas desenhadas com exactidão.

Perfuro os pensamentos à vez,
Tento adivinhar o eu de cada um perdido,
Um com o stress do trabalho,
Outro perdeu um familiar, amigo,
E ainda há aquele que vive escondido.

Foco um fantasma abandonado de passagem,
Subitamente percebeu que reparara,
E muda-se desconfortavelmente,
Sentindo, desejando que eu olhe em frente,
E esqueça que ele esteve presente.

São diversas as formas de encarar a vida,
De respirar, seguir viagem,
Muda-se o presente, vira-se o sentido da carruagem,
O comboio não pára,
Há que escolher uma paragem!
 
Feição à existência

Já nada sente

 
Quero sentir mais
Muito mais
Ir para além das estrelas
Falar com a lua
Subir acima do teu beijo
Voar com o teu abraço
Enrolar-me no teu cabelo
Afogar-me no suor do teu corpo.
E no veneno dos teus lábios
Contagiar-me de frieza
Para na próxima negação
Sentir-me louco,demente
Essa sensação de quem
Já nada sente
 
Já nada sente