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Baralhando o tempo

 
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Baralhando o tempo

Doce paixão quer-te aqui comigo,
O meu corpo vive tão desnudo,
Perdido nos sonhos desse mundo,
Na ilusão de está sempre contigo.

Como é triste a solidão que chega
No caminho, que vive buscando,
O aconchego de um ninho, escutando,
Vozes, gemidos de uma alma cega.

A tristeza bate muito forte,
Para ter um pouquinho de sorte,
Eu driblo a danada para partir.

Vou jogar todas as minhas cartas,
Baralho o meu tempo, tiro as farpas,
E meu coração voltará a sorrir.

Izaura N. Soares


Izaura N. Soares

 
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IzauraN.Soares
 
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