diz-lhe.

Mar,

E porque o mar em ti é grande, mesmo pela expressa dualidade exposta, considero este texto favorito.

Beijinho

em passo lento, devagar muito devagar, sem nunca deixares de dizeres-lhe...

muito bem dito!

abraço
Eduardo

estou. estou. estou - hoje aqui. amanhã aqui. às vezes perto de ti. outras a sul onde um dia morrerei - sentado enfrentarei o sol com um último olhar e deixarei cair das mãos o livro que um dia escrevi. terá tudo que fui e ocultará todas os meus sonhos - sozinho embarcarei para junto de todas as palavras que me quiseram bem


INSCRIÇÃO

Vivo
Em altitudes que ninguém tolera!
Onde a emoção degenera
Em morte!
Onde as artérias rebentam
Desde que não sejam minhas
Ou de quem seja forte!

Aqui,
Não tenho quem me despreze
Ou reze
Pelo meu nome;
Humanamente ás renas tiro a carne e o bafo
E não morro de frio
Nem de fome!...

Neste pólo maior
A tragédia de ser e do não ser, morreu!...
Há muito gelo e tudo se gelou…
Ai, pobre flor
Que Portugal por engano
Deportou…

Miguel Torga

Beijo Mar

sampaio(r)ego

gosto de palavras de coração.
fazem-me correr

Esse homem dual,
esses homense do sul
estrela pontual
sobre meu céu azul.

"fala-me de crescer saudade nos olhos e corre/ corre muito e diz-lhe./ corre muito e diz-lhe."

Repito-te: quem (es)corre por gosto não cansa.

*