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CHUVAS ABUNDANTES
(Jairo Nunes Bezerra)
O vento frio deixa-me pensativo,
Colaborando com as minhas recordações...
Foram dias felizes consecutivos,
Enriquecidos por afagos e ilusões!
Lamento... O tempo não regressa...
Mas fica perpetuado em nossos cotidianos,
Quero o máximo de prazer... Tenho pressa...
Não posso parar a celeridade dos anos!
E minha fantasia se multiplica diariamente...
Nela, sempre estás presente,
Envolvida em lascívias posições!
E a aragem fica ostensivamente mais fria,
E o meu cérebro do pensamento se desvia,
Ante as chuvas que caem em borbotões!
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