Disfarça sopros de ar nessa gente.
Arrebanha os objectos mais leves.
Faz variar pressões de ar indigente,
Dá alívio, pode causar greves!
E os bons que navegam a seu favor,
Caídos a seus pés, sua vontade…
Também poderão sentir essa dor,
A dessa furiosa tempestade!
Eleva uns ao céu, outros à lua…
E os que não salva então, caem na rua,
Outros pr´a debaixo da nossa terra!
Mais um membro da natureza essência!
Nela encontramos toda a sapiência,
Ainda que estejamos numa guerra…
António Botelho
Há muito que meus tons melódicos poéticos não se gesticulam em escrita ou sapiência mental, pois eis que o amor chegou e a poesia abafou...