Poemas -> Introspecção : 

Sono ausente

 
 
Sono ausente
 
Encravado pela incapacidade
Dominadora do meu estado,
Suplico à auseência de luminosidade
Que me deixe ensonado.

Mas a prece é desalojada,
Não é atendida pela vontade
Que, talvez atordoada
Se rege em conformidade.

Olhos raiados de encarnado
Que me faz pestanejar
De mais para com o normalizado,
Insiste em não parar.

Esfrego nervosamente
Bocejo mas, de nada vale.
Esperneio fluentemente
E não há nada que me cale.

António Botelho


Há muito que meus tons melódicos poéticos não se gesticulam em escrita ou sapiência mental, pois eis que o amor chegou e a poesia abafou...

 
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antóniobotelho
 
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