Poemas -> Amor : 

VENDO-TE À JANELA

 


Todos os dias te vejo
à janela
como se esperasses
alguma coisa que nunca
chega.

Cabelo ao vento trazes
a cidade presa
nos cabelos e estendes
as tuas melhoras
cortinas nas janelas.

Quando passo por ti
nem sempre
reparas em mim
de tão absorta com o
que se passa lá fora.

Chamo-te à atenção
sorris para mim
com o teu melhor
sorriso
de orelha a orelha.

E eu fico feliz porque
me fizeste atenção
e posso continuar
minha
caminhada subindo a rua.

Eu sigo e tu continuas
à espera na janela
que alguém venha
te cumprimentar
menina e moça.

Meu amor é pequeno
ante o amor que
sentes pelas coisas
deste mundo
tão bonito.

Não tenho ciúmes
pois tu
pertences a todo
o mundo e todo
o mundo te pertence.

Jorge Humberto
30/06/10

 
Autor
jorgehumberto
 
Texto
Data
Leituras
1372
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Branca
Publicado: 01/07/2010 17:42  Atualizado: 01/07/2010 17:42
Colaborador
Usuário desde: 05/05/2009
Localidade: Brasil
Mensagens: 3024
 Re: VENDO-TE À JANELA
Aqui no Brasil fazem umas bonecas de barro com o feitio de uma moça sonhadora com a mão no queixo que se põe em janelas e sacadas. Chamam de namoradeiras. Bem, essa é a ideia quando pensamos numa moça assim como a tua no poema. Veio-me a imagem romantica das namoradeiras debruçadas nas janelas.
Assim vi teu lindo poema.
Beijo.

Open in new window