Nasce a manhã, e o sol, empertigado,
vem detrás do musgo e do orvalho,
perto das pedras de uma velha casa,
que já reluz, nos olhos de quem passa.
As superfícies do rio estão tranquilas,
e as águas vão crendo, até às vilas.
Há umas quantas ilhotas, descendo
à orla, onde as terras vão crescendo
alargando hortos e torrões seculares.
E os aldeões, trabalhando aos pares,
cantam pela fresca, canções de embalar,
não sem antes à Nossa Senhora rezar.
Jorge Humberto
11/10/2025