A meio, à voz do cantor, a música plangente
mistura-se entre néones e instrumentos
musicais. Que, juntos, com a ebulição da gente,
causa arrepios transversais, outros unguentos.
A letra fala-nos de um Hotel antigo, histórias
rocambolescas, quartos, madeiras e rumores.
Enquanto a voz e a bateria narram memórias
de adolescentes, ‘Mercedes – Benz’ e actores.
Calando a voz, ao som do: ‘Kill the beast’, guitarras
gémeas filtram os sentidos, com suas melodias
em uníssono, criando magia, festivas fanfarras,
porquanto são elas que norteiam as fantasias.
E plangem, plangem as guitarras à desgarrada,
num arrepio na pele que se repete a cada nota
gráfica. E freme pelo corpo inteiro, extasiada,
a voz da rapaziada, na Música que aqui se anota.
Jorge Humberto
30/09/2025
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