Crónicas : 

Por que precisamos do Super-homem?

 
 
Por que precisamos do Super-homem?


De repente estou aqui sentado para falar da importância do Super-homem, como Louis Lane, em “O Retorno do Super-homem”, onde a personagem hesitou em falar do quilate da importância do mais famoso dos super-heróis.
Mande o Super-homem aqui para os trópicos que ele teria mais serventia, pois o parâmetro norte-americano não pararia quieto.
A primeira aventura seria substituir a escuta de toda a corja que permeia a nossa sociedade, as escutas telefônicas seriam a sua poderosa audição, onde não passaria nada!
Daí se ele conseguisse prender os grandes vilões que atravancam o nosso continental Brasil, realmente sairia fortalecido, se não aparecesse no meio de seu caminho uma pedra, de Kriptonita...
Mas o que realmente atormenta a sociedade brasileira é o tráfico de drogas, destrói a população em todos os níveis, produzindo criminalidade e violência, onde o nosso herói sopraria aquele pó todo para cima deles, para eles provarem o gosto do seu próprio veneno.
Os assaltos a ônibus enfim teria um final, com a velocidade que aumenta só mesmo com esses super-poderes para poder dirimir esse modalidade de crime.
Um item importante também seria no sistema de saúde, um homem com aquela velocidade poderia exportar doentes para todo o globo, o HGE hospital Geral do Estado da Bahia, diminuiria a quantidade de entrada, pediríamos à Onu, Organização das Nações Unidas para a “super-ambulância” levar para o Hospital Geral do Planeta, não sei como seria com os outros países, mas como iríamos deter a patente do homem de aço, o resto só depois de resolver o nosso problema.
A falta de moradia seria suprida com o nosso super-pedreiro, imagine quantas casas populares ele poderia fazer, impedindo invasões à áreas públicas e manancial florestal?
Mas o primordial seria que esse herói poderia ser de fundamental importância, pois as seqüelas brasileiras, que se arrastam durante os desgovernos e as inúmeras desculpas de falta de verbas, teriam alguém para fiscalizar, os grandes vilões da sociedade, e no desvio do dinheiro público, nem o nosso implacável defensor poderia impedir, pois é ladrão que não acaba mais e um só super-homem não será capaz de segurar a erupção de dinheiro que some em cada esquina.
No final ainda ficaríamos insatisfeitos com os seus serviços, igualzinho ao filme pois a inquietude da crise social que habita em cada um de nós, é ainda pior do que em Metrópolis e a ingratidão que existe dentro dos seres humanos, terminaria culpando o nosso defensor por tudo que nos tornamos, e fatalmente ainda, depois de tudo isso, perguntaríamos “ por que precisamos do Super-homem?”.

Marcelo de Oliveira Souza



Marcelo de Oliveira Souza,IwA
Dr. Honoris Causa em Literatura
site: www.poesiassemfronteiras.no.comunidades.net - Concurso Literário
blog: http://marceloescritor2.blogspot.com
Instagram: @marceloescritor

Por que precisamos do Super-homem?


De repente estou aqui sentado para falar da importância do Super-homem, como Louis Lane, em “O Retorno do Super-homem”, onde a personagem hesitou em falar do quilate da importância do mais famoso dos super-heróis.
Mande o Super-homem aqui para os trópicos que ele teria mais serventia, pois o parâmetro norte-americano não pararia quieto.
A primeira aventura seria substituir a escuta de toda a corja que permeia a nossa sociedade, as escutas telefônicas seriam a sua poderosa audição, onde não passaria nada!
Daí se ele conseguisse prender os grandes vilões que atravancam o nosso continental Brasil, realmente sairia fortalecido, se não aparecesse no meio de seu caminho uma pedra, de Kriptonita...
Mas o que realmente atormenta a sociedade brasileira é o tráfico de drogas, destrói a população em todos os níveis, produzindo criminalidade e violência, onde o nosso herói sopraria aquele pó todo para cima deles, para eles provarem o gosto do seu próprio veneno.
Os assaltos a ônibus enfim teria um final, com a velocidade que aumenta só mesmo com esses super-poderes para poder dirimir esse modalidade de crime.
Um item importante também seria no sistema de saúde, um homem com aquela velocidade poderia exportar doentes para todo o globo, o HGE hospital Geral do Estado da Bahia, diminuiria a quantidade de entrada, pediríamos à Onu, Organização das Nações Unidas para a “super-ambulância” levar para o Hospital Geral do Planeta, não sei como seria com os outros países, mas como iríamos deter a patente do homem de aço, o resto só depois de resolver o nosso problema.
A falta de moradia seria suprida com o nosso super-pedreiro, imagine quantas casas populares ele poderia fazer, impedindo invasões à áreas públicas e manancial florestal?
Mas o primordial seria que esse herói poderia ser de fundamental importância, pois as seqüelas brasileiras, que se arrastam durante os desgovernos e as inúmeras desculpas de falta de verbas, teriam alguém para fiscalizar, os grandes vilões da sociedade, e no desvio do dinheiro público, nem o nosso implacável defensor poderia impedir, pois é ladrão que não acaba mais e um só super-homem não será capaz de segurar a erupção de dinheiro que some em cada esquina.
No final ainda ficaríamos insatisfeitos com os seus serviços, igualzinho ao filme pois a inquietude da crise social que habita em cada um de nós, é ainda pior do que em Metrópolis e a ingratidão que existe dentro dos seres humanos, terminaria culpando o nosso defensor por tudo que nos tornamos, e fatalmente ainda, depois de tudo isso, perguntaríamos “ por que precisamos do Super-homem?”.

Marcelo de Oliveira Souza

 
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marcelooso
 
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