Mansão velha... Assombrada!
Em meio às lembranças, erguida!
Em meio às lembranças, pintada!
Com os sonhos que trouxe por vida...
Frígidos balaústres pendentes!
No mármore, fulgura a seva dor!
Fulguram seus quartos, ausentes!
Das pessoas que ela muito abrigou...
Içam-se no ar, castiçais doloridos!
E os ladrilhos se calam, fanados!
Com os passos que soam esquecidos...
No salão, surgem vestígios de dor...
Surgem resquícios, assombrados!
Em tudo o que a mansão me deixou...
(® tanatus – 13/10/2010)