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Jardim das Rosas

 
Guarda bem este poema
Se eu morrer não vale nada
O que vale são as penas
E as penas voam por nada

De tudo o que vale a pena
Foi o que encontrei demarcada
Quando eu morrer fecho os olhos
E a pena pára deitada

Não quero precipício de nada
Só o fogo e a alvorada
E a minha cinza espalhada
De barco
Nas águas…
No jardim das rosas…
No rio Tejo
-Onde eu amei!
Sem pedir nada.


Cristina Pinheiro Moita /Mim/

 
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mim
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Enviado por Tópico
quidam
Publicado: 19/11/2010 19:59  Atualizado: 19/11/2010 19:59
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 Re: Jardim das Rosas
Uauuu... como é bom ler-te assim... «Tudo vale a pena se alma não é pequena» tal como tua...

Bjo

Enviado por Tópico
JOSÉMANUELBRAZÃO
Publicado: 19/11/2010 20:07  Atualizado: 19/11/2010 20:07
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 Re: Jardim das Rosas
Emocionaste-me Cristina! Lindoooooooo poema!

Beijo carinhoso

Enviado por Tópico
Angela.Rolim
Publicado: 19/11/2010 20:27  Atualizado: 19/11/2010 20:27
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 Re: Jardim das Rosas
Maravilha de versos, assim tão sonoros e íntimos, tão seus, da tua pena, tão nossos seus leitores. Um abraço!

Enviado por Tópico
Runa
Publicado: 19/11/2010 21:52  Atualizado: 19/11/2010 21:52
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 Re: Jardim das Rosas
Belo poema. Parabéns.

Beijos