OBSEDANTE

OBSEDANTE
(Jairo Nunes Bezerra)

Nada mesmo tenho a acrescentar,
Ao amor que desesperadamente te dedico...
O luar da escura noite é testemunha ocular,
Da avidez com que o teu corpo fito!

E nas noites em que embevecido te vejo,
A felicidade me proporciona bem estar...
E com saudade, anteriores momentos revejo,
Quando banhada pelo luar!

E o luar de hoje desaparece mais uma vez,
E tu olhas tudo de revés,
Deixando o poeta mais solitário!

E eu eterno apaixonado de tua presença,
Alimento ainda a crença,
De ser de teu corpo eterno usuário!