Onde estás tu?
Onde estás que não te vejo?
Às vezes estás tão negro,
Outras mais para o cinza,
Tens dias de vermelho,
Poucos são laranja...
Poucas vezes te vejo
Com aquela luz luminosa
Sem cor, dum brilho intenso,
Talvez branco?
Será culpa minha?
Não o digas que caio em pranto
Volta com o teu brilho
Volta a ter o branco
do meu encanto
Quero ver-te,
Onde estás?
Patrícia de Portugal