Poemas -> Dedicatória : 

Alvorada

 
Levanta-se o sol
Em madrugada
Amena
E Alcochete
De costas voltadas
Olha a maré
Serena.

Bem distante
Um bando migrante
Talvez gansos
Não estou certo
Bem mais perto
Descansam dos balanços
As traineiras ancoradas.
E as gaivotas cantadeiras
Na muralha pousadas
Formando fila
Saúdam a vila.

Menina do estuário
Num cenário
Com o vento ausente
É calma presente
Que rasga na proa
Um sorriso para Lisboa.

Estão despovoadas
As calçadas
De típicas ruelas
Com quantas janelas
Que inspiram viagem
Quais pontos de miragem.

É cedo ainda
Nesta manhã linda
Tenho de aproveitar!...
Alcochete na alvorada
Deixa a vista regalada
Vale a pena madrugar.

bloackt:


Nascer para ser feliz

 
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bloackt
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