Sonetos : 

Bambu

 
Doravante serei eu flexível
Qual bambu que dança ao vento bravo,
Pois já sei que nunca é possível
Ter a fruta da vida sem o travo.

Tatarei de, defronte ao intransponível,
Dar-me asas, fugir de ser escravo
Da atitude sem graça e previsível
De a tudo atribuir agravo.

E voar até que é possível
Se co’as unhas da esperança cavo,
Se da fé eu faço combustível.

Se o vento não aceita conchavo,
Não vergar é inadmissível.

Só dou ponto depois que alinhavo.



Frederico Salvo


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FredericoSalvo
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 19/06/2011 23:40  Atualizado: 19/06/2011 23:40
 Re: Bambu
Lindíssimo amigo,amei ler!
Parabéns e abraços carinhosos!

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 20/06/2011 00:44  Atualizado: 20/06/2011 00:44
 Re: Bambu
*Sonetista exímio, vim ler-te e deixar um abraço de admiração!
Karinna*

Enviado por Tópico
soldantas
Publicado: 21/06/2011 12:35  Atualizado: 21/06/2011 12:35
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 Re: Bambu
Assumindo-se como mentor e executor de suaa ações, num soneto muito bem elaborado. Bom te ler! Bjs, Sol