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Ondas

 
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Ondas

As ondas vão na direção do ocidente
Deixam o presente e morrem na praia
Mesmo a lembrança ficando na mente
A gente não pode jamais fugir da raia

A saudade que sinto é tão freqüente
Talvez por isso me disperso da laia
Sinto-me a cada momento mais ausente
E da solidão tenho medo que não saia

Mas assim mesmo eu continuo lutando
Por este mundo eu irei caminhando
Na tentativa de mudar a minha sorte

Todas as ondas eu tenho que suplantar
Na firme convicção de nunca me afogar
E só vou desistir na hora da morte.

jmd/Maingá, 24.06.11




verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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