Fim-de-noite

Ola! Como sempre gentil e simpática... Mas quem poderá algum dia calar o Amor?! Ainda que me falte o outro olhar, o outro toque, o incenso e o som dos seus passos... quem poderá silência-lo em mim se ele é tão mais forte que a força, tão mais quente que o fogo, tão mais humido que a água, tão mais fundo que o mar, tão mais alto que o Céu. Quem, o quê, ou de que forma calará algum dia o seu brado de absoluto em mim? Se quer que lhe diga nem sei muito bem quem é esse Ser ou onde está, apenas sei que o espero no silênco e na paz da sua chegada próxima... e quem sabe se algum dia nos tornaremos numa só Alma... aí, em vez de "Fim-de-noite" poderei partilhar com o mundo, "Fim-de-espera".
Muito obrigado pela sua tão terna e subtil simpatia para com os meus tão esperançosos versos.
Um grande abraço!

RICARDO LOURO

Que fim de noite,meu Deus!
Se bem me lembro,começou num final de tarde,seguido de um jantar muito Venusiano,onde não faltaram,nem o calor humano,nem o calor das chamas das velas vermelhas.....nem o calor das tuas palavras!
Beijo meu querido,
Florbela

Ora, ora... Se não é a minha querida Belinha... É um prazer tê-la por estas andanças. Foi de facto um excelente fim de tarde e de noite, embrenhado por certo numa estranha e profunda nostalgia, mas essa é minha, é a Alma do Poeta em mim.
Estou a tratar do seu livro, em breve tê-lo-á nos braços.
Um grande beijinho.

RICARDO LOURO

Ola viva!
Muito me encantam tão agradaveis comentarios sobre versos que apenas retratam uma profunda Esperança de encontro com o bem amado.
Nada de incrivel há naquilo que escrevi, apenas a Eternidade do Amor numa constante espera da Alma Gemea.
Um forte abraço para si também....

RICARDO LOURO

Obrigado! As suas palavras deixam-me sem jeito! Este é um poema forte pelos sentimentos por vezes avassaladores que sinto. É a espera por alguém que se sabe existir mas que não aparece. É como se as Almas Gemeas estivessem destinadas e ainda que não se conheçam, sentem-se e esperam-se, esse caminho é o de todos os "fins-de-noite" que aqui enunciei nestes versos.
Um beijinho grande também para si.

Ricardo Louro