Enfiei o que pude dentro de mim: palavras, poemas, olhares, claridades e um pouco de escuridão. Enfiei os pés pelas mãos, facas no peito, desexpliquei o meu óbvio.
Quis coisas demais, fiz coisas de menos. Pequei com classe.
Não falta quase nada para justificar a minha existência e os meus erros, apenas lamber a tua língua enquanto te enfio o meu desejo goela abaixo com delicadeza.