Poemas : 

[concedo à palavra o tempo]

 
concedo à palavra o tempo
tempo de ser o que é mera palavra
pedra que guarda dentro do seu corpo
as aves mágicas que desenham
a cada instante a fuga do sentido
que eclode na epiderme de um poema

Xavier Zarco

 
Autor
Xavier_Zarco
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 10/11/2011 09:42  Atualizado: 10/11/2011 09:42
 Re: [concedo à palavra o tempo]
QUE MARAVILHA DE POEMA, BELO

MARTISNS

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 10/11/2011 09:48  Atualizado: 10/11/2011 09:48
 Re: [concedo à palavra o tempo] - p/ amigo Xavier Zarco
olá. bom poema.
as palavras...exalamos, expelimo-nas, rs.
é-nos importante que não deixemos as pedras criarem limbo, senão somos sufocados por elas.
abraço e até mais.

Enviado por Tópico
RoqueSilveira
Publicado: 10/11/2011 13:33  Atualizado: 10/11/2011 13:33
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Mensagens: 8106
 Re: [concedo à palavra o tempo]
muitos que(s) seguidos. estraga tudo para mim, e é pena porque achei a ideia e as imagens bem conseguidas. parece uma escrita gaga rsrs

beijo
Roque

Enviado por Tópico
Xavier_Zarco
Publicado: 10/11/2011 20:54  Atualizado: 10/11/2011 20:54
Membro de honra
Usuário desde: 17/07/2008
Localidade:
Mensagens: 2207
 Re: [concedo à palavra o tempo]
Agredecendo a todos vós os comentários, há um que devo referir mais em particular, o da Roque Silveira, que toca num ponto importante, o uso - e abuso; do "que".
Tal já foi apontado por diversos analistas da minha obra. Até foi objecto de uma boa risada na última apresentação de um livro (o do José Gil, "Crash"), quando se referiu essa partícula e eu fiquei em silêncio durante um bocado, mencionando depois que esse meu silêncio tinha que ver exactamente com isso.
Apesar de todo o meu trabalho ser quase direi oficinal, certo é que esse elemento continua a ser utilizado. Desta feita quatro vezes.
Após ler-te, Roque, de facto está este poema, ao nível da sonoridade, uma porcaria. Agradeço-te pela chamada de atenção. Vou levá-lo para a oficina para a reparação.
Um beijo
Xavier Zarco