Amor é água que corre
d'um Leito Manancial,
água Viva que percorre,
doce Leito sem caudal.
Leito, meu e teu, odor de cada um!
Leito-de-dor sem pudor,
onde cada um, sendo só um, sente,
Leito-sem-Vida, água-sem-cor.
Águas paradas que já não correm,
perdidas, sujas, onde a Alma fica presa,
calada, vencida, onde chora, perece, morre!
Fica presa ao que não existe,
os retalhos de cada um,
bastidores duma Vida de que fugiste ...
Ricardo Louro
(café junto ao Teatro D. Maria
no Rossio de Lisboa)
diz a Alma à Personalidade:
- ó ego, aceita este desafio
e estarás em Paz, serás LIVRE!
Ricardo Maria Louro
Re: Leito-de-Amor
Mais textos
Rss do autor
Estatísticas
Enviar
Imprimir
Criar um pdf
