[esqueço-me do dia]

envelhece o mar, esquecem-se
saudades,
e a noite,
jamais amanhece.
…
Conta-me dos brilhos da noite,
enquanto me esqueço do dia.

e são tantos os esquecimentos, alguns de propósito, mas que ficam sempre tatuados aqui ou ali, nas noites que jamais amanhecem. Longas as noites.

Poetisa agradeço-te o comentário, as palavras, o olhar. Obrigado.

Abraço-te

Quebram-se os circulos, as visões,
destroe-se o além do mar
das latitudes,
repartem-se as longitudes em tempo,
do tempo que se quer suspenso,
[porque não parado?],

e porque não paramos o tempo? e do esquecimento diremos que deixou de existir, e das saudades diremos serem meras ilusões. Que fazer? apenas ir...


Poeta agradeço-te as palavras, o comentário, por gostar. Obrigado.

Abraço-te

Por vezes esqueço-me do dia,
onde as palavras têm cores,
como as searas, como algum
arco-íris sem forma,
e o vento separa-as,
transformando-as em vida,
…
quando a noite termina.

e nas vezes que me esqueço do dia que começa, relembro-me de outros dias que começavam timidamente, como que pedindo licença à noite que terminava.

Poetisa, agradeço-te as palavras, o comentário, a navegação, por gostar. Obrigado.

Abraço-te