Poemas : 

De fininho - Lizaldo Vieira

 
De fininho - Lizaldo Vieira
E se todos soubessem
Pizar no mato devaga
Sem acordar o vizinho
Pegar água na fonte
Como quem faz cafuné
E não derramar
Um pinguinho
Beber água de cuia
Sem tempo de chegar
Trilhar veredas
Ainda no orvalho
Beliscando goaiba de bicho
Deixar os pés pisar
Deslizar na lama do brejo
Sem medo de cabeça de prego
Colher araça madura
Degustar a mata
Amar a mata
Ver bicho de deo em deo
Macaco coçando o saco
Beliscando o filhote
A vida seria bem simple
Como dana tonha
Que carrega o pote
Sem tremer o cangote
Ave maria
Deixame conhecer
Esse tempo bom.
Ele existe
Aonde .....


Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...

 
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Lizaaldo
 
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