[Acorda-me]

Pouco mais me interessa resta-me o mar sem amarras,
dizem sem margens, que fazer [?] pela noite dispersa
repetindo uma lua orfã de vida esplendorosa nos
poros abertos, tantas as crateras, que fazer[?],

desejo de ser acordado, por vezes adormecemos, preferimos o sonho esquecemos a realidade que nos cerca.

Poetisa agradeço-te a leitura, o comentário, as palavras. Obrigado.

Abraço-te

Querida Poetisa Jessica

Acorda-me quando os primeiros cravos
forem colhidos,

não me ampares, deixa-me respirar o cheiro
da maresia
que trazes em corais tatuados no teu peito.


e como eu gosto de corais, e do cheiro da maresia que tudo invade quando o mar se acalma e sossega-nos.

Poetisa agradeço-te o comentário, as palavras, honras-me como fã. Obrigado.

Abraço-te

[se sentires o meu respirar ofegante devolve-me ao mar que me tem acompanhado nestas tantas idas e vindas tantas como os ondeares dos meus cabelos desalinhados pela brisa ao por-do-sol]

regressos como o acordar de sonhos que não representam a realidade, sempre muito mais dura, violenta.

Poetisa Amiga, agradeço-te o comentário, as palavras, pelos parabéns. Obrigado.

Abraço-te

até lá esqueçe-me como eu esqueçi que existi,

[o odor da baunilha impregna o ar e a terra cor da canela ainda mantem as pegadas dos nossos primeiros passos],
acorda-me.

em certas alturas preferimos que nos esqueçam, alivia as saudades, mas os sonhos mantém-se querem-se vivos.

Poeta agradeço-te as palavras, o comentário, por gostar. Obrigado.

Abraço-te

[o odor da baunilha impregna o ar e a terra cor da canela ainda mantem as pegadas dos nossos primeiros passos],
acorda-me.

Pouco mais me interessa resta-me o mar sem amarras,

e nestes acordares que se querem suaves espreguiçam-se pétalas de malmequeres que o sol escondia.

Poetisa Amiga, honras-me com o teu comentário. Agradeço-te as palavras, o olhar, a reflexão, por gostar. Obrigado.

Abraço-te