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A indesejada

 
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A indesejada

Quando a indesejada chegar com a foice
Ria porque este mundo não vale nada
Espere que a outra vida seja mais doce
Pois aqui é bem triste a sua caminhada

Gargalhe para esta atroz sanguinolenta
E peça que seja breve pra ir se embora
Porque se a sua agonia for muito lenta
Sofre muito e toda gente também chora

Enfrente este monstro que se apresenta
Com sua fama de ser cruel e truculenta
Como nada ruim estivesse acontecendo

Ria muito a quem estiver ao seu redor
Esconda com os seus sorrisos a sua dor
Pois pode se tornar um lindo momento.

jmd/Maringá, 06.01.12



verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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