Poemas : 

Olhos ocos

 
Desde o dia em que juraria,
por mais do que existe,
que estava a acontecer,
quando dei por mim a puxar pela angustia
para não mal parecer,
que me vim a esquecer,
perder toda essa arte...
Chorar? Já não o sei mais.

Incapaz de verter,
gota que seja,
por questão moral.
Quase ausente de sentir,
perdida no maior memorial,
de impulsos passados
e habilidades fugidas, estou.

Como ver assim, de olhos ocos?


Maria Toranja

 
Autor
C.Driade
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