Poemas -> Saudade : 

Mar de Espinho

 
Fui ver o mar a Espinho
Fiquei rendida ao seu encanto
Logo ele deu por mim
Viu os meus olhos em pranto

Abraçou-me com a sua frescura
Lançou gotas de água para esconder
Não quis que alguém visse a amargura
Dos meus olhos... do meu sofrer...

Revolto ficou ao ver-me assim
Aos meus pés se lançou prontamente
Quis-me levar para longe com ele
Mas meu corpo estava pesado e dormente

Perguntou-me então porque ali estava
Estando da minha vida tão distante
Uma lágrima salgada por mim escorregava
Ele colheu-a e disse que entregava
Ao meu querido amor errante

 
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Tália
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Enviado por Tópico
Junior A.
Publicado: 29/11/2006 10:50  Atualizado: 29/11/2006 10:50
Colaborador
Usuário desde: 22/02/2006
Localidade: Mg
Mensagens: 890
 Re: Mar de Espinho
Gostei.
Ainda com uma certa duvida na frase:

"Não quis que alguém visse a amargura"

Não sei, talvez: Não desejou que vissem.

A concordancia não soou aos meus olhos, assim como aos meus ouvidos. Talvez seja "alguém" especifico. Por isso a necessidade de narrar.
De possibilidades mil, há uma apenas sei que tenho:
Fora um encanto ler-te. Pena saber que este ser amado, ainda que errante, jamais há de colher minhas lágrimas.

Mui bueno poetisa



Enviado por Tópico
InSaNnA
Publicado: 29/11/2006 13:37  Atualizado: 29/11/2006 13:37
Membro de honra
Usuário desde: 08/05/2006
Localidade: Brasil
Mensagens: 229
 Re: Para Talia
Oi moça poeta! Como vai? Hum...que poesia boa,essa!O amor as vezes apronta com as nossas almas..e tira o nosso brilho...Lindo..lindo! Beijoquinhas de mim...


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 29/11/2006 16:56  Atualizado: 29/11/2006 16:56
 Re: Mar de Espinho
Belo o mar de Espinho...
estás muito perto de mim vem ver o mar de Miramar é lindo como todo o oceano que nos olha...
jinho