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Ecos de Amor

 
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Ecos de Amor


Amei-te
Como se fosse a minha própria carne
Rubra!
Como a rosa que enfeitava teus cabelos
Sorri junto ao teu sorriso no espelho
Chorei quando partiste sem me dizer adeus

Jorram lágrimas em minha face morta
Num leito de folhas secas e feridas
Em sepulturas amarelas, encanecidas,
Que governam minhas noites entorpecidas

Amei-te
Como o sinuoso leito do rio
Com suas águas em brasas escaldantes
Amei-te com um amor gigante
Como o amor de Sansão por Dalila

Como a estrela que no céu cintila
Na escuridão da noite sem luar
Restam apenas ecos deste amor terreno
Restam só cacos deste meu amar

Alexandre

 
Autor
montalvan
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 23/02/2014 01:08  Atualizado: 23/02/2014 01:08
 Re: Ecos de Amor
Um grande amor expresso em poesias que ainda cobrem as lembranças pensamentos.

Holmes