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Fatal desígnio

 
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Devolve-me as promessas que te dei
Quando era inocente dos teus vícios,
As palavras de amor que te jurei
Sem saber dos teus intentos malefícios.

Devolve toda a fé que professei
Em vida de feliz serenidade,
A 'sperança que em ti depositei
Sem crer na anunciada tempestade.

E eu volto a querer-te em brisa amena,
Barco ao largo ao sabor do perdoar
Que perpassa só longe ao meu olhar...

E eu volvo o amor que me condena -
Dos primórdios d'encanto e de fascínio
Ao averno que me é fatal desígnio!

 
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Propoesia
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Enviado por Tópico
Manufernandes
Publicado: 18/04/2014 19:15  Atualizado: 18/04/2014 19:15
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Usuário desde: 09/12/2013
Localidade: Lisboa
Mensagens: 3827
 Re: Fatal desígnio
Que bonito poema...
Identifico-me nele, infelizmente.
Gostei muito

Obrigado
manu