Desassossegos perdidos pelos nevoeiros que cercam apenas os passos, o que é que eu faço por aqui? (25 de Abril sempre!)

sabe Poetisa existiu em tempos um 25 de Abril, algo em que as pessoas acreditaram, algo que a minha geração (antes contra o fascismo, a guerra colonial, pela liberdade e o que esta palavra engloba em si) sempre sonhou, um dia acordar e podermos ser livres.
Mas a vida é mesmo assim, hoje 40 anos depois tudo piorou, a vida das pessoas, e falam da crise disto e daquilo, apenas blá blá blá, até porque os que erraram, ou se encheram, ainda se pavoneiam pelo meu Portugal como os grandes salvadores. O Povo nunca foi o que mais ordena (canção de Zeca Afonso).
Ou um mar por perto ou desenganos afins
Desassossegos perdidos pelos nevoeiros que cercam apenas os passos, o que é que eu faço por aqui?

Obrigado.

Agradeço-te

tu Poeta Luso sabes bem da história, o 25 de Abril faz parte da nossa geração, de fio a pavio, e, 40 anos depois o que mudou? Podemos falar da Liberdade, da Democracia, mas... e o futuro dos nossos netos, o futuro dos mais novos? Terão de continuar a emigrar como nos anos 60? Uma vergonha o que se seguiu, e como cantava o Zeca Afonso:
" E agora?quem paga a crise em Portugal?os pobres ou os ricos?
os trabalhadores ou os ministros?onde esta o dinheiro do pais? (Os vampiros)
Que o 25 de abril nunca se cale!
Obrigado Luis.

Agradeço-te

sabe Poeta Miguel concordo consigo, e concordo plenamente com o nosso sempre encanto pela nossa Pátria, essa estará sempre entranhada na nossa alma, na nossa carne. Mas teremos sempre de protestar, contestar quando acreditamos que algo está a correr mal.
Hoje o meu País está em ruínas.
O homem do leme já nem olha à popa
Mirando o vermelho e verde resta a cinza

A gesta a Utopia a Alma ainda resistem

Obrigado Poeta.

Agradeço-te

ainda hoje me perco pelas pegadas deixadas no na minha Pátria.
Que sejam saudades, que seja tudo, que assim seja.
E ouço os teus gemidos revolta calada dos Rostos
Inexpressivos a que se juntam palavras outrora
Deslumbradas como as paredes caiadas das casas.

Obrigado.

Agradeço-te