Foi assim...
Um dia, quebrei as correntes do medo
E o encarei, face a face!
Olhei nos seus olhos imensos
Talhados sobre a eternidade.
Ele também me encarou
E como diante de um espelho
Pude ver em meu rosto os sulcos deixados
Pelo passar insensível de seu navio
Lento...suave...constante...
Confesso.
Naquele instante me rendi aos seus encantos...
E desde então tornei-me sua amiga de infância
O Tempo...
Tornou-se também meu cumpadre
Prometeu continuar passando
Mas agora com mais alegrias
Mais flores, mais vida.
E talvez menos pressa...