Poemas : 

Branca Selene

 
- Doce Selene, das brancas fantasias,
agora que és chegada nos céus de Abril,
conte-me dos amores renascidos
e dos antigos romances relidos.
Diga-me, deusa do luar,
onde estão as paixões
e onde ficaram os líricos ensejos
de tantos corpos e desejos?

- Pouco restaram, poeta das Gerais,
pois é tempo da vida vazia
e da cama sem poesia.

Mas não te desesperes, poeta das Minas,
pois talvez ressurjam outros cânticos,
novos e ardentes arroubos semânticos
entre os versos e os lençóis
dos novos românticos.

- Quem dera, deusa Lua dos amantes,
não tardassem esses instantes...

- Quem dera, Poeta da praia.
Quem dera...




Lettré, l´art et la Culture. Rio de Janeiro, outono de 2015.


Sentir-me-ei honrado com a sua visita em minhas páginas, nos links abaixo:

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Blog - Versos Reversos

 
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FabioVillela
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 02/04/2015 20:19  Atualizado: 02/04/2015 20:21
 Re: Branca Selene
Quem dera, Fabio Vilela!

Realmente...
Sua a escrita me encanta!
Lindo demais!

Abraços