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Solidão Eterna

 
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Solidão Eterna

Ardo de desejo de envolver
teu corpo em meus braços
e beijar teus lábios doces,
ver teus olhos de esperança
e mel e das mil promessas.

Pudera eu, meu amor, te tocar,
ouvir-te meigas palavras tuas,
da tua ternura em sussurros
e poder parar o mundo em redor
num gesto único de minha mão.

Quisera eu que minha boca ávida
te beijasse por todo o sempre,
que meu corpo sentisse fremente
o teu em espasmos de delírio
e a rendição apaixonada de nós.

Porque a nossa união física
tarda tanto e não se conjuga
às nossas almas de enamorados?
O dia, meu amor, é tirano cruel;
sem ti, é a minha solidão eterna.


Poet@ sem Alm@
João Loureiro


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13Fev2016
Lisboa
 
Autor
Poeta.sem.Alma
 
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