Em Cima do Muro

Meu grande amigo e irmão Gyl ler seus poemas é um privilégio �� um grande abraço,kripy.

Tudo o que não foi feito, os prazeres não sentidos, as hesitações de momento, parece possuir um estranho encanto sobre nós, querido Gyl!
Por vezes, nos culpamos e nos arrependemos de ter ficado "em cima do muro", por medo, ou desconfianças...
Enquanto isso, o presente é passado e o futuro é agora...

Parabéns querido por esse soneto lindo tanto na forma quanto no conteúdo!
Beijinhos de fã e amiga!

Se fores feito de ovo, tem o cuidado de não cair.
O muro, essa fronteira entre o dentro e fora.
É claro que todos temos feitos por fazer, assim como outros que nos arrependemos que tivessemos feito. É o preço da (sobre)vivência.
A "...mudez mórbida de planta..." deixou-me um sorriso.
No futuro todos os ais se calam. Tão frios como a lápide que se nos reserva.
Temos tempo.

Abraço

Gyl
Perfeito! Levei!
Beijos!
Janna

Bom dia Gyl,

Adorei o que nos troxeste neste teu soneto, tão bem rimado em versos que me passam uma mensagem muito familiar.

Quantas vezes, eu própria fiquei mirando os dois lados do muro, querendo ir, querendo muito ir.
Outras vezes que fui mesmo, a um dos lados do muro, mas tive de subir/voltar, porque não fui acompanhada... e, assim, vamos ficando, ficando, enquanto o tempo avança, os dias e as noites se sucedem sem piedade, para quem querereria ter mais tempo para ir a um dos lados mas ainda espera pela "diferença" para poder ir.

"Em cima do muro", é uma preciosidade atenta do poeta sensível que se desmancha em versos inteligentes a nos dar um mote para pensar, repensar, e ficar em cima do muro suspirando pela inércia contida na ausência do ir.

Parabéns, foi um excelente inicio de sábado para mim, poder te ler aqui.
Beijos
Maria

Quando não decidimos aquilo em momentos , o tempo passa, ficam as marcas dentro de nosso ser