Poemas -> Desilusão : 

De Segunda A Sexta

 
Tags:  amor    saudade    rimas    dedicatória    Juvenis  
 
De Segunda A Sexta
 
Ah se você soubesse que eu ainda penso em você
Se ainda soubesse que escrevo pensando em lhe ter.

Se ainda pensasse em mim,
Se o nosso amor nunca tivesse fim,
Mas infelizmente não foi assim
Em sonhos eu construo o nosso paraíso
No qual desfrutaríamos do nosso destino
Mas talvez eu imaginei de mais,
Talvez não percebi até que fosse tarde de mais
Ah, quantas foram as cartas que lhe escrevi e não enviei
Quantas foram as dedicatórias que não lhe entreguei
Por conta disso eu estou aqui, só, sem ti
Mas até o pássaro mais frágil consegue voar
Meu coração sabe que precisa se levantar,
Mas não paro de pensar que poderíamos até namorar
Ou talvez eu simplesmente estava me deixando levar
Tenho tantos versos que gostaria de te falar
Lhe faria serenatas para você voltar.

Hoje pensei em ti, e sabe o que senti?
Uma tristeza começou a me consumir
Às vezes eu só quero desistir,
Mas não me esqueço de quando te conheci
Jamais irei me esquecer do sorriso que você deu,
Mas que agora desapareceu
Sinto saudade de estar contigo, do beijo seu
Se voltasse para mim, eu diria "Ficarei aqui, prometo"
Minhas ambições iriam se assimilar as suas,
Eu queria poder te falar tudo que está preso aqui dentro
Mas não tirei proveito da oportunidade que surgiu,
Fui muito lento, e então você se despediu.

Meus amigos me disseram que a dor vai passar, vai sarar
Que eu conseguirei me recuperar, e me reencontrar
Eu duvidei deles, e ainda duvido
Estar bem não significa que eu não gostaria de estar contigo
Eu gostaria mesmo de poder lhe dizer tudo isso,
A distância e irrelevância minha me torna impotente
Sem poder lhe dizer que, perto de ti, eu era o ser mais contente
Pudera eu ser capaz de tal discurso, mas infelizmente sou inútil
Queria dizer que eu te amava, que te amo,
Que eu queria virar, junto a ti, o ano
Passaram semanas até que eu pudesse me olhar no espelho sem relembrar,
Dos beijos gosto de mel, dos olhos castanhos belos quanto o azul do céu
Você estava me mostrando um novo mundo, puro
Que houvesse luz para me tirar do escuro, meu castelo inseguro.

Posso derramar palavras de afeto sobre este papel,
Palavras suficientes para erguer uma nova Babel
Mas isso não te faria voltar para mim, então não faz sentido
Sozinho eu ergueria um novo Muro de Berlim,
Apenas para te mostrar o quanto estou arrependido
Conquistaria as estrelas para tentar me declarar
Faria de Asgard, ou quem Olimpo, uma moradia para nós chamarmos de lar
Você não faz ideia o quanto eu gostaria de poder te abraçar
E tenho medo que esse sentimento fortaleça quando o tempo passar.

Fui ingênuo em pensar que poderíamos viver juntos
Fui imaturo em venerá-la como se você fosse o meu mundo
Sinto muito, mas eu realmente senti uma felicidade desconhecida
Eu pensei que havia encontrado aquela tal, citada em poesias
Como Beethoven, pensei ter encontrado minha prometida
Mas infelizmente fora embora de minha vida, mas tudo bem, prossiga
Sei que um dia encontrarei uma nova rosa, e abraçarei elas mesmo com os espinhos
E poderei receber um beijo lindo, enquanto isso eu estou aqui, vivo.

 
Autor
AteopPensador
 
Texto
Data
Leituras
766
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.