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Paz

 
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Paz
Depõe as armas. Desiste de lutar.
As tuas lutas são mágoas, pesadelos.
Destroços negros dos teus brancos anelos.
Urge, por certo, atirá-los ao mar.

É tempo de esquecer, de perdoar,
de ouvir, da voz, da paz os seus apelos.
Os males da vida melhor esquecê-los.
Reconstruir, erguer, perseverar...

Se há noite escura, também há o luar.
Se há choro triste, também há o cantar.
Se há desgostos, então, porque vivê-los?

Caminha em paz, que a paz há-de voltar.
Depõe as armas. Desiste de lutar.
Cultiva em ti sentimentos singelos.

Maria Helena Amaro
Fevereiro, 2014.

https://mariahelenaamaro.blogspot.pt/2017/10/paz.html
 
Autor
amacsequeira
 
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