Um sopro estremece a diáfana quietude da Esperança, que almeja por um suspiro emergente da serenidade do desejo,
focado na imponderabilidade do acontecer,
que a acontecer, acabaria com as convulsões das divisões
e levaria à centrípeta união do corpo com o suspiro, que, como uma arma, nada vale se não der tiros!
Então, atiremos para o diáfano lago da tranquilidade, que precisa de ondas
para oxigenação molecular:
um sopro; um suspiro;
os dois num só tiro!
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Autor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque,
Gondomar-Portugal
Figas