DESESPERO
(Jairo Nunes Bezerra)
Hoje mais do que  nunca desejo  ter-te,
E mais do que nunca te mantém afastada...
Felicidade seria rever-te,
Mas esta de mim se mantém isolada!
Desesperado libero  gotejantes lágrimas,
Que refletem a minha solidão e dissabor...
O espaço seco desprovido de água,
Imperante  nesta hora,  alimenta  o calor!
O que fazer se a tua presença é  necessária?
De tua aproximação virou  peticionária...
Lamentando a  tua  atual ausência!
Desprezo tudo e sigo-te por novas  estradas,
Pela saudade  a minha voz fica embargada,
Enquanto partes  sem a  minha  anuência!