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Velha estrada

 
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Velha estrada

Quando outr’ora por aí eu caminhava
Naquela estreita estrada perimetral
Fazia cabeceira dos sítios nesse local
A pé ou de bicicleta eu me alegrava

De todos lados havia muitos cafezais
Sentia o um cheiro da fruta em cereja
Parece que nesse lugar ainda esteja
Poeira e nos dias de chuva, lamaçais

Na semana eu passava pra ir à escola
E aos domingos para poder jogar bola
Lembro que era uma estradinha plana

Essa estrada eu acho que ainda existe
Mas ao seu redor tudo ficou tão triste
Não há mais café e nem pé de banana.

Jmd/Maringá, 23.03.18




verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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