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Serpente do mal

 
Quando escorre sangue impuro
Pelas beiras de teus lábios
Eu já sei, e bem sei
Que é puro veneno

Fúria me acende,
Com a pólvora de meu coração
Incendeio toda a sala com a minha ira
Pedra sob pedra, ali não continuaria

Mas,eu estou errado, mesmo estando certo
Você não vale nada,
Mas as algemas frias censuram a minha lingua
Nada mais que mera legitimidade,
Expressão da injustiça
A matriarca do mundo

Puxe as linhas, mostre como se faz
A arte do ventrículo, a essência da paz
Seu controle, teia de manipulação
Os idiotas te seguem e repetem
Porque não pensam, não sabem pensar
As linhas os conduzem, e isso já os basta

E quem não se pode enganar,
Já não era sem tempo, o tormento a chegar
Pra abalar essas estruturas
Os fundamentos do teu poder
A tempestade, a guerra, o disparo de fuzil
Mandou todo o teatro pra puta quill pariu

Pois veja, agora, tempestividade caótica
Impiedosa, vigorosa, cantando sustenidos, explodindo janelas de vidro
Seu castelo de sal, já ruiu
E o seu controle, por completo, se exauriu
Engula o choro, serpente
A fio de espada, a cabeça do corpo será separada

 
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neon
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